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19 de abril de 2024 | 18:58

Amazonas é o terceiro Estado do País em número de empregos informais, aponta relatório do IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou estudo que aponta que o Amazonas possui a terceira maior taxa de empregos informais do País, ficando atrás apenas do Pará e Maranhão.

Os números são relativos ao terceiro trimestre deste ano e apontam que no Amazonas a informalidade atinge 57,1% do total de empregos. O campeão é o Estado do Pará, com 60,5%, seguido pelo Maranhão, com 59,1%.

Os dados foram destacados pelo deputado estadual Dermilson Chagas (Republicanos), que defende mais apoio do governo do Estado para impulsionar a criação de empregos com carteira assinada, na capital e interior do Amazonas.

“O tipo de emprego que mais cresce no nosso Estado é o emprego informal, que não oferece nenhum direito e segurança previdenciária. Apesar de termos um Polo Industrial, que gera mais de 100 mil empregos diretos e outros 600 mil indiretos, observamos o crescimento da informalidade”, avaliou Dermilson.

“Faltam políticas públicas para garantir segurança jurídica para as empresas locais. A reforma trabalhista que amenizou os custos e permitiu novas formas de contratação ainda não refletiu na criação de empregos”, exemplificou.

Trabalhadores aceitam informalidade para não ficar sem renda, explica Dermilson

Dermilson ressaltou que muitos dos trabalhadores aceitam empregos informais, sem carteira assinada e sem garantias previdenciárias, para não ficarem sem renda.

O deputado também elencou outros prováveis motivos, entre eles o fato que muitos trabalhadores aceitam os empregos sem carteira assinada para não perderem os benefícios sociais, distribuídos pelos governos, principalmente o Federal, como exemplo, o Auxílio Brasil, BPC, Auxílio Emergencial, entre outros benefícios oferecidos pelo poder público.

“É oportuno dizer que os governos têm responsabilidades na geração de empregos, pois os mesmos podem oferecer políticas públicas para criar incentivos para as atividades empreendedoras, principalmente do micro e pequeno empreendedor”, ressalta o deputado.

“Eu tenho acompanhado com bastante preocupação os índices elevados de inadimplência dos consumidores do Amazonas. Todos os anos, Serasa e a CDL oferecem oportunidades de negociações para limpar os nomes dos consumidores e oferecer aos mesmos oportunidades de compras de bens e serviços”, disse Dermilson.

“Sem estímulo à criação de novos postos de trabalho, a tendência desse cenário de informalidade e de desemprego é de aumentar cada vez mais”, comentou o deputado.

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