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29 de março de 2024 | 00:38

Após morte de colega, garis fazem manifestação e pedem mais segurança

O protesto aconteceu em frente à sede da empresa, na Torquato Tapajós, na Zona Oeste da capital. A reportagem, os trabalhadores disseram que paralisaram as atividades da coleta de lixo por volta das 4h. Cerca de 30 caminhões estão na garagem da empresa.

Eles também pedem respostas pela morte do agente Aldenir Rodrigues Castilho, morto na terça-feira (26-abr).

Eles pedem a volta do terceiro turno, pagamento de horas extras acumuladas, fim do banco de horas, e também o plano de saúde. Os trabalhadores também reclamam pela falta de segurança durante o trabalho.

O motorista Agenor de Souza disse que em muitas áreas os agentes são impedidos de trabalhar por conta de ameaças: “Tem muitos locais que não conseguimos entrar, porque somos impedidos. Por isso queremos segurança. Pedimos ainda hora extra, o plano de saúde e que volte o terceiro turno”, explicou.

O agente de coleta João Menezes disse que os funcionários estão sobrecarregados e fazendo, por dia, de 12h a 14h de serviço.

“Estamos triste pela morte do nosso colega. Viemos do velório dele, estamos aqui amanhecidos. E aqui a reinvindicação é grande. Pedimos as horas extras e a volta do terceiro turno. Eles [dirigentes da empresa] exigem tempo do motorista, a gente se acidenta. Passamos muito do nosso horário de trabalho, muitas vezes fazemos 12h, 14h. Estamos sobrecarregados”.

Durante a manifestação, um representante da empresa pediu que os funcionários voltassem aos postos de trabalho, mas o grupo disse que vai manter o protesto até que a empresa ouça as reinvindicações feitas pelo grupo.

A nossa reportagem entrou em contato com a empresa e também com Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) para saber quais medidas serão adotadas e se ambas vão receber representantes dos trabalhadores.

Nota da Semulsp

Em nota, a Semulsp disse que tomou conhecimento sobre possível paralização do sistema de coleta de lixo executado pela empresa. Contudo, foi detectado não se tratar de paralização coordenada pela empresa ou pelo sindicato da categoria, e sim por um pequeno grupo de funcionários.

Também por meio de nota, a Marquise Ambiental afirmou que é uma empresa séria, que pauta suas atividades seguindo as leis vigentes, buscando prestar seus serviços de forma profissional e ética.

A empresa também disse que já está negociando com o Sindicato sobre as reivindicações apresentadas.

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