Por causa do risco de rompimento da barragem da usina hidrelétrica de Balbina, no interior do Amazonas, as famílias que moram em dez comunidades próximas à barragem correm o risco de serem destruídas pela força das águas.
Por causa do risco, os moradores devem receber o auxílio-aluguel pago pelo governo do Amazonas, até que a situação volte ao normal. A proposta é do deputado estadual Dermilson Chagas (Republicanos) e foi apresentada na Assembleia Legislativa do Amazonas.
Segundo o deputado, a barragem corre o risco de romper devido à pressão das águas represadas, causadas pela elevação do rio Uatumã. Para evitar essa tragédia, a empresa que administra a hidrelétrica quer liberar comportas extras, o que causará o alagamento de dez comunidades, dentre elas a do Ramal da Morena.
“A solução para esse problema é o Estado, através da Defesa Civil, pagar o auxílio-aluguel enquanto ficar nessa indecisão da Justiça de liberar ou não as comportas da barragem”, afirmou Dermilson.
“Não podemos esperar a barragem romper e acontecer o pior. Prevenir é o melhor remédio. O Estado tem que correr e usar o auxílio-aluguel como já usa com os moradores do Monte Horebe e assim tirar essa população das proximidades da usina de Balbina”, disse o deputado.
As dez comunidades próximas à hidrelétrica que podem ser inundadas são “Céu e Mar”, “São José do Uatumã”, “São Jorge do Uatumã”, “Fé em Deus”, “Cachoeira da Morena”, “Comunidade Carlos Augusto”, “Macaco-Boia”, “Bela Vista”, “Maracarana” e “São Bento”.
Além dessas localidades, há o “Projeto de Desenvolvimento Sustentável – PDS Morena” e outros locais habitados ao longo do rio Uatumã.