Ela estava desempregada e falida por causa do vício em álcool. Professora desde os 23 anos, Eliza Rose Watson, do Reino Unido, perdeu o emprego numa escola em Londres e, por isso, entrou em depressão.
A ex-professora chegou a morar na rua e precisou roubar a mãe para manter o vício em bebida.
Dos 23 aos 27 anos, a frequência das “baladas loucas” aumentou e ela se perdeu completamente a ponto de quase perder tudo. O vício era tamanho que ela “mentia, trapaceava e roubava” para conseguir o que queria, além de furtar lojas e pedir dinheiro para estranhos nas ruas.
“Algumas vezes eu recebia adiantado e não aparecia para trabalhar e também nunca mais falava com os contratantes. Eu não tinha vergonha, pedia dinheiro na rua dizendo que precisava pegar um ônibus”, explicou ela, ao Daily Star.
Eliza Rose acrescentou: “Uma vez eu estava desesperada para beber e fiz uma postagem no Facebook dizendo que não conseguia dormir porque tinha visto uma aranha no meu quarto. Um cara respondeu perguntando se podia ajudar, e eu disse que precisava de uma bebida para conseguir dormir. Acabei indo para a casa dela às 2h da madrugada para pegar meia garrafa de gin. Ele deve ter pensado que conseguiria um encontro, mas só conversamos sobre política”, lembrou.
Após várias brigas com a família, ela saiu de casa e passou a dormir em casas de amigos e sofás de homens que conhecia na rua.
“Usava todo dinheiro que eu conseguia para comprar drogas e bebidas alcoólicas. No início, eu tomava um coquetel ou outro, mas depois já estava na vodca e no whisky puro”, continuou.
A virada começou depois que ela começou a frequentar reuniões dos Alcoólicos Anônimos, incentivada por um amiga.
“Ela apareceu na minha porta e disse que estava muito cansada da vida que levava. Eu fui com ela. Eu já tinha desistido, já tinha tentado tudo, tentei suicídio, passei muito tempo em clínicas e até sob custódia policia”, lembrou.
Após algumas reuniões, Eliza começou a se reerguer. Mais estável, conseguiu voltou a dar aulas para crianças de dois a quatro anos.
Mudança de vida e novos fãs
Em 2019, no entanto, largou a vaga de professora para se dedicar exclusivamente ao OnlyFans, e hoje é milionária.
Ela criou a página no final de 2019. Em fevereiro de 2020, recebeu R$ 15,5 mil da plataforma. Após a pandemia, ela passou a faturar mais de R$ 775 mil por mês.
Com mais de 930 mil seguidores no Instagram, Eliza se dedica à plataforma em tempo integral. Ela passa 16 horas por dia conversando com fãs de 20 a 60 anos.
“As mulheres me procuram porque me acham atraente e querem dicas de como manter a boa forma. Elas pedem dicas para faturar no OnlyFans. É uma comunidade real”, destacou.
“O OnlyFans permite que eu tenha uma vida mais flexível, e a alegria que eu tenho em fazer exercícios é maior do que qualquer droga ou bebida alcocólica”, completou.