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21 de maio de 2025 | 09:38

Deputado Dermilson Chagas defende profissionais de Saúde que reivindicam pagamento do piso salarial

“Ouvir esta demanda, é uma obrigação desta Casa”, disse o deputado Dermilson Chagas (Republicanos), quando defendeu o direito dos servidores da Saúde que foram hoje (31-mai) protestar na Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam).

Entre os profissionais de Saúde que foram reivindicar seus direitos, estavam 197 técnicos em radiologia. Eles exigem o direito adquirido nacionalmente que não está sendo respeitado pelo Governo do Amazonas, que é o pagamento do piso salarial, equivalente a dois salários-mínimos acrescidos de 40% de insalubridade.

“Esse descumprimento na Saúde é generalizado, porque a Saúde não tem exames, cirurgias, consultas e nem respeito aos profissionais, os quais foram de grande importância durante o período crítico da pandemia, sendo que alguns perderam o seu bem mais precioso que é a vida”, relembrou Dermilson.

“Esse Governo virou as costas para a Saúde Pública, principalmente aos profissionais que atuam em hospitais, clínicas e prontos-socorros. É lamentável, por isso considero mais do que justo trazer esse movimento a este plenário”, acrescentou o deputado.

Dermilson lembrou que, em 2021, a Aleam aprovou o orçamento de R$ 2,5 bilhões para a Saúde e que o Governo do Amazonas gastou R$ 4,5 bilhões.

Mesmo assim, a área não teve melhorias, pois os relatos de falta de consultas, exames, cirurgias, medicamentos e outros serviços são cada vez mais comuns na capital e interior do Estado.

“Cadê esse dinheiro? Para onde foi, onde está? No funcionário público não está porque o Governo não deu a reposição da inflação e nem a data-base para várias categorias. Chegou o ano de 2022 e o Governo não se manifesta, até agora, sobre data-base e reposição da inflação aos servidores públicos”, criticou o deputado Dermilson Chagas, que lembrou aos profissionais de Saúde presentes na Aleam que o Governo do Amazonas concedeu, por meio de lei, a promoção automática para os servidores da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz-AM), mas não fez o mesmo com as demais categorias, inclusive os da Saúde.

Enriquecimento ilícito

Dermilson denunciou também que irá revelar, em breve, os detalhes sobre uma empresa do ramo de alimentação, que recebeu R$ 1,650 milhão, pago pelo governo do Estado, sem entregar os produtos.

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Hugo Bronzere
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