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30 de abril de 2024 | 01:17

Sem polícia nas ruas, violência explode no Amazonas, com aumento de 52% nos assassinatos

Reportagem veiculada hoje (14-jun) pelo canal GloboNews revela que enquanto o Brasil registrou queda na violência, o Amazonas bateu recorde de assassinatos, refletindo o caos na Segurança Pública no governo Wilson Lima.

Segundo a reportagem que analisou números da violência em todo Brasil, a taxa de assassinatos no Amazonas aumentou 52%, entre 2020 e 2021, reflexo do poder do crime organizado no Estado e a impotência das forças de segurança no governo do Estado.

Enquanto no Brasil a taxa de assassinatos caiu 8%, os números no Amazonas dispararam.

Os números são do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que recebe dados encaminhados por todos os Estados brasileiros.

O cenário vem mostrando a total falta de controle por parte do Governo Wilson Lima. Em junho do ano passado, viaturas da polícia e ônibus foram incendiados durante uma onda de ataques em Manaus. Até uma ambulância sofreu ataque do grupo de criminosos.

Em janeiro deste ano, uma viatura da Polícia Civil foi alvo de atiradores em frente ao Fórum Ministro Henoch Reis, deixando um detento morto e três feridos, entre eles, uma policial.

Mortes cada vez mais violentas

Em maio deste ano, Manaus registrou 19 mortes violentas num único fim de semana. Ontem (13-jun) de manhã, um ônibus da linha 457, no trecho da av. Rodrigo Otávio, no bairro Japiim, zona sul de Manaus, foi alvo de assaltantes armados com facas, que atacaram os passageiros. Algumas pessoas pularam do veículo, ainda em movimento.

Vale ressaltar que o município de Iranduba, na Região Metropolitana de Manaus, tem o maior índice de violência do  Brasil.

Segundo o coronel da Polícia Militar do Amazonas, Amadeu Soares, ex-secretário de Segurança do Estado, esses são exemplos que mostram a onda crescente de violência no Amazonas.

“Não adianta o Estado dizer que tem o controle da Segurança, porque estamos vendo que não tem! E ainda fazendo de conta que realiza Segurança Pública. Não existe trabalho meio sério. Ou é sério, ou não é trabalho”, declarou o ex-secretário.

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