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27 de novembro de 2024 | 18:05

Em Parintins, Amazonino relembra construção do bumbódromo e o crescimento do Festival Folclórico

A construção do bumbódromo de Parintins, ocorrida há 34 anos, foi relembrada hoje (24-jun) pelo ex-governador do Amazonas, Amazonino Mendes, que foi o responsável pela obra que revolucionou o Festival Folclórico de Parintins.

O bumbódromo promoveu a criatividade, a arte, a dança e a poesia parintinense, elevando o nível das apresentações dos bois Caprichoso e Garantido a patamares internacionais. A obra contribuiu para que o festival fosse reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil.

Amazonino, que é pré-candidato ao governo do Amazonas, relembra que ao conhecer o festival folclórico, ainda no primeiro mandato como governador do Estado, percebeu o potencial do espetáculo.

Amazonino disse ainda que o festival precisava de um espaço a altura do espetáculo produzido pelos bois Caprichoso e Garantido.

“Decidi construir o bumbódromo porque pensei que cada pedra, cada bloco erguido no alí representava parte do coração, da imaginação, da arte do parintinense. Aquele espetáculo realizado no meio da floresta amazônica precisava ser revelado para o mundo”, relembra o ex-governador.

“Graças a Deus contribuí com a promoção da maior festa folclórica do País, por meio da construção do bumbódromo, e de tantas outras ações em prol da cidade e das agremiações folclóricas”, comentou emocionado o ex-governador Amazonino.

Relembrando a história

A historiadora Odineia Andrade, 81, informou que em 1987, o ex-governador Amazonino Mendes foi conhecer o Festival Folclórico de Parintins, que ocorria em um tablado de madeira, Um espaço que reunia as disputas dos bois azul e vermelho, além das danças folclóricas.

O governador ficou tão impactado que em apenas um ano, construiu e inaugurou (29 de junho de 1988) o maior patrimônio cultural da cidade.

O projeto é tão inovador e sua localização privilegiada, que não sofreu grandes intervenções em administrações posteriores, apenas manutenção e pequenos ajustes.

“Nós tínhamos um local que o (ex-prefeito) Gláucio Gonçalves mandou fazer para os bois, que era mais ou menos para este fim, para as quadrilhas, para os bois. E o Amazonino veio assistir essa festa”, ressalta a Odineia.

“Conversando com o Gláucio, Amazonino perguntou: “Gláucio, tu pensas num espaço para melhorar esse espetáculo que vocês têm? Isso é uma coisa inédita para Parintins!”. E o Gláucio respondeu: ‘Claro que eu sonho, mas eu preciso de apoio, inclusive, apoio político’. E o Amazonino disse: ‘Pois, você vai ter o apoio. Nós vamos contribuir’”, relembrou a historiadora parintinense.

Odineia contou que a obra foi contestada durante o período de edificação, em que muitos moradores na cidade classificavam como desperdício de recurso público.

Hoje, ela destaca a importância do legado. “De imediato, diziam: ‘para quê jogar dinheiro fora? Isso é um elefante branco’. O bumbódromo é uma herança que Parintins recebeu da própria cultura”.

Parintins para o mundo ver

Segundo o humorista parintinense Thiago Caldeira, conhecido como “Abdias, o Cabucão”, antes da construção do bumbódromo, a festa dos bois Caprichoso e Garantido se dava apenas em contexto municipal, voltado para os moradores da Ilha Tupinambarana. O monumento levou à profissionalização dos artistas e ao incremento das atividades comerciais, gerando ocupação e renda para os parintinenses.

“Antes do bumbódromo, o festival era feito só para Parintins, depois conquistou o Brasil e o mundo. Ele só foi possível porque um cara visionário valorizou a cultura parintinense”, argumentou Abdias.

“Seja Garantido ou Caprichoso, eu tenho certeza que a hora que o Amazonino chegar em Parintins, todo mundo bate palma. Temos orgulho de ele ter construído uma obra tão grandiosa para filhos e netos contarem sua cultura maravilhosa. É um governador que soube fazer a diferença no momento certo”, afirmou o humorista.

Ações de promoção

Além da construção do bumbódromo, Amazonino Mendes investiu na divulgação da festa e na captação de parceiros para a realização do Festival de Parintins.

Ele pessoalmente divulgou o evento e conseguiu captar o maior patrocinador privado do festival até hoje, a Coca-cola.

Amazonino incentivou o turismo na cidade parintinense com programas de fomento e de crédito; ergueu os currais (sedes) dos bois Garantido e Caprichoso, entre outras ações.

Do tímido festival no tablado de madeira que reunia cerca de 6 mil torcedores, a festa tem expectativa de atrair, em 2022, cerca de 75 mil pessoas a Parintins. A grandeza de hoje é reflexo do olhar diferenciado de Amazonino Mendes.

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