O deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) anunciou nesta terça-feira (12-jul) durante sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), que irá dar início à fiscalização do programa ‘Asfalta Manaus’ junto à população. O parlamentar divulgará a lista das 803 ruas que foram contempladas pelo serviço, para que o cidadão também possa verificar ou denunciar a execução do programa, oriundo de convênio firmado entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Manaus, que já custou aos cofres R$150 milhões.
Em seu pronunciamento na tribuna, Wilker pontuou que o intuito da ação é dar transparência ao programa, tendo em vista que a Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), responsável pela execução do serviço, encaminhou ao parlamentar uma lista de 803 ruas contempladas pelo Asfalta Manaus I, mas a quantidade de ruas informadas no documento da UGPE não condiz com as mais de “mil ruas” divulgadas nas propagandas institucionais dos poderes estadual e municipal.
“Vou disponibilizar nas minhas redes sociais a lista das 803 ruas para que a sociedade veja lá e depois diga se sua rua foi realmente asfaltada. Eu recebi a duras penas o relatório com duzentas ruas a menos e a propaganda do governo e prefeitura falam mais de mil ruas. Estamos falando de R$ 150 milhões já aportados pelo Estado, o que a gente quer é a transparência”, afirmou Barreto, que enviará, ainda nesta terça, a relação nominal das ruas para os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM). O deputado ainda frisou que a ação resulta das inúmeras mensagens que recebe sobre a falta do asfaltamento, e pesquisa de campo realizada por uma equipe de seu gabinete. A participação da população vai aumentar o mapeamento.
Ainda em tribuna, o deputado aproveitou para pedir uma atenção maior dos órgãos de controle do Estado sobre o andamento do programa, firmado através dos Convênios nº 002/2021 e nº 003/2021 celebrado entre o Governo através da Unidade Gestora de Projetos Especiais – UGPE e a Prefeitura, nos valores de R$ 100 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente. “Quero já alertar aos órgãos de controle, o Tribunal de Contas, o Ministério Público, o documento oficial da UGPE já tem uma defasagem em relação aos dados oficiais, são mais de 200 ruas a menos”, finalizou.