Elisângela Silva Paião, de 47 anos, é principal suspeita de encomendar a morte do próprio marido, o agropecuarista Airton Braz Paião, 54 anos. Um mandado de prisão temporária contra Elisângela foi expedido e a mulher é considerada foragida.
O agropecuarista foi alvo de uma tentativa de homicídio, na área rural Iepê, no interior de São Paulo, na última quarta-feira (21-set).
Ele foi atraído até o local em uma emboscada e levou quatro tiros na cabeça e uma facada nas costas. Apesar dos disparos, o homem se fingiu de morto e, após os atiradores deixarem o local, conseguiu pedir ajuda.
O homem foi socorrido e encaminhado para a Santa Casa de Presidente Prudente, cidade vizinha.
No sábado, enquanto estava internado, o agropecuarista foi morto a tiros pelo soldado da Polícia Militar, Marco Francisco do Nascimento, 30, que se matou com um tiro na cabeça, em seguida, ainda dentro do hospital.
O PM falou com uma irmã de Paião e pediu para que ela se retirasse do local, com o pretexto de estar acompanhando as investigações da tentativa de homicídio contra o agropecuarista.
Segundo a polícia, a mulher do agropecuarista teria envolvimento no crime. O fato de ela não estar presente no velório do marido chamou a atenção dos policiais. Além disso, ela contou que mantinha um relacionamento extraconjugal com o policial militar que cometeu suicídio.