As pontes que desabaram nos km 23 e 12 da BR-319, e causaram a morte de quatro pessoas em setembro e outubro deste ano, serão reconstruídas até o final de 2023. A previsão é do superintendente regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes no Amazonas (DNIT/AM), Luciano Moreira de Sousa Filho.
A declaração foi feita durante Cessão de Tempo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), após o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) questionar o prazo de reconstrução das pontes.
Wilker criticou a demora na conclusão das obras sobre o Rio Curuçá (KM-12) e no Rio Autaz Mirim (KM-25). A primeira ponte desabou dia 28 de setembro, deixando quatro mortos, 14 feridos e um desaparecido, enquanto a segunda estrutura caiu em 8 de outubro, sem feridos.
Em resposta, o superintendente disse que a reconstrução da ponte do Rio Curuçá será iniciada após a retirada total dos escombros e que a medida está sendo executada no período da vazante.
“Estamos iniciando na próxima semana, correndo para não perdermos a vazante, para retirar os escombros. O contrato está sendo celebrado de hoje para amanhã, com a empresa que trabalha com demolição, para iniciar a reconstrução”, afirmou Luciano, frisando que o planejamento do DNIT não está atrasado.
DNIT ainda analisa obra sobre o Rio Autaz Mirim
Sobre a ponte do Rio Autaz Mirim, Luciano explicou que a passagem seca de 30 metros de extensão, feita provisoriamente para garantir o fluxo de veículos e pedestres na região, está sendo analisada diariamente pelo DNIT.
“Sobre a solução provisória do Rio Autaz Mirim, de passagem seca, estamos cientes que ela não terá finalidade à medida que o nível da água for subindo. Pode ser uma balsa, pode ser uma ponte provisória, estamos analisando uma solução nesse momento”, afirmou o superintendente.
Por fim, Wilker espera que o cronograma de ações anunciado pelo superintendente seja cumprido rigorosamente para garantir o retorno da trafegabilidade na rodovia federal.