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21 de novembro de 2024 | 20:57

Atores pornôs que fazem sex0 com homens casados são presos por chantagear vítimas

A casa caiu para dois atores pornôs que saem com homens casados, a maioria empresários e políticos, e depois chantageavam os homens para não ter vídeos e mensagens divulgados.

Após receber denúncias de vítimas de vários Estados do País, inclusive do Amazonas, a Policia Civil do Distrito Federal prendeu os atores pornôs, que estavam em São Paulo para atender outros clientes.

Os suspeitos faziam anúncios em sites de garotos de programa para atrair vítimas. Em seguida, por meio de aplicativos de troca de mensagens, eles ganhavam a confiança dos possíveis clientes e levantavam informações pessoais que poderiam ser usadas na extorsão.

No Distrito Federal, o foco dos suspeitos eram empresários e servidores públicos “do alto escalão”.

Segundo a Polícia Civil, os investigados trocavam fotos íntimas com as vítimas para poder chantageá-las. “Os autores visavam pessoas com condições financeiras elevadas e que fossem casados”.

Além dos mandados de prisões temporárias, os policiais cumpriram dois mandados de busca e apreensão.

Os policiais identificaram vítimas em:

  • Brasília (DF)
  • São Paulo (SP)
  • Manaus (AM)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Belo Horizonte (MG)
  • Florianópolis (SC)
  • Maringá (PR)

Sujeira debaixo do tapete

Os policiais informaram ainda que, quando os suspeitos identificavam uma vítima e conseguiam material suficiente para chantageá-la, passavam a pedir transferências bancárias.

“Geralmente em valores que giravam em torno de R$ 3 mil R$ 10 mil“, disse a Polícia Civil.

Os investigados ameaçavam as vítimas que iriam expor o material íntimo aos familiares, especialmente esposas e companheiras, empregadores e outras pessoas próximas.

Os investigados ainda conseguiam, por meio da “darkweb”, dados dos homens casados que eram usados contra eles, como endereço, nome completo e profissão.

A operação, batizada de “Laqueus” (armadilha, em latim), foi conduzida pela 5ª Delegacia de Polícia, na Área Central de Brasília, com apoio da Polícia Civil de São Paulo.

Os presos vão responder pelos crimes de extorsão, podendo ser condenados até a 15 anos de prisão para cada vítima identificada.

 

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