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6 de maio de 2024 | 07:09

Amom anuncia coautoria em CPMI dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro

Após o vazamento de imagens que indicam uma interação entre o então ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Gonçalves Dias, e vândalos durante a invasão ao Palácio do Planalto no último dia 8 de janeiro, o deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) subscreveu, na quinta-feira (21-abr), o requerimento de criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar possível omissão do Governo Federal para conter o ato.

A subscrição o coloca como coautor do requerimento.

De acordo com o parlamentar, os vídeos divulgados constituem um fato inédito que comprova a necessidade de investigação detalhada no Congresso Nacional para responder a questionamentos reincidentes.

O vazamento dos vídeos coloca em dúvida a postura do Governo Federal de impor sigilo de cinco anos às imagens.

Amom negou que apoiar e contribuir com as investigações na CPMI representam um posicionamento ideológico e reafirmou a independência e transparência em seu mandato.

Para o parlamentar, é importante que a investigação entre em curso para que a verdade seja divulgada e dê fim às especulações que têm sido levantadas pela população.

“Se omitiram esses vídeos da Polícia Federal e do STF, precisamos da força do Congresso Nacional para apurar os fatos”, afirmou Amom.

Vídeo vazado e informações sigilosas

“Com o vazamento do vídeo, um fato novo que muda absolutamente tudo, vejo que informações foram omitidas das investigações em curso e que o Congresso Nacional precisa entrar em ação para que todos os envolvidos revelem as informações necessárias”, destacou o deputado.

“Precisamos apurar quem financiou, quem se omitiu e quem participou da invasão aos Três Poderes”, declarou.

Como coautor da proposta, o parlamentar será capaz de acrescentar novos questionamentos e linhas de investigação que auxiliem na apuração dos fatos ocorridos.

Além desta CPMI, uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi instaurada na Câmara Legislativa do Distrito Federal em janeiro deste ano e ainda está em curso, assim como outras investigações por parte de órgãos federais como o Ministério Público Federal.

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