Manaus enfrenta uma crise silenciosa que reflete a profunda negligência das políticas públicas voltadas para a assistência social. Dependentes químicos, moradores de rua e outras pessoas em extrema vulnerabilidade social são, de fato, invisíveis para os gestores municipais, evidenciando uma falha gritante na responsabilidade e na alocação de recursos essenciais para a assistência social.
Para que as políticas de assistência social sejam verdadeiramente eficazes, a Lei Orçamentária Anual (LOA) deve ser elaborada com a devida atenção e recursos adequados. A LOA é a principal ferramenta que define as prioridades e aloca os recursos necessários para a implementação de serviços essenciais. No entanto, a realidade em Manaus mostra que a alocação de recursos para a assistência social está longe de ser adequada.
Os orçamentos destinados a serviços essenciais, como centros de acolhimento para moradores de rua, programas de reabilitação para dependentes químicos e serviços de saúde e nutrição, têm sido insuficientes para atender às demandas crescentes da população. Sem investimento adequado, muitos desses serviços operam com limitações graves, comprometendo sua eficácia e a qualidade do atendimento oferecido.
Dermilson Chagas defende uma mudança urgente na abordagem da assistência social em Manaus. “É imprescindível que os gestores públicos reconheçam a gravidade da situação e ajam com seriedade para corrigir as falhas existentes. Isso inclui uma revisão imediata da LOA na Câmara Municipal, para garantir que os recursos destinados à assistência social sejam adequados e alocados com responsabilidade e transparência,” conclui.
O pré-candidato reafirma seu compromisso com uma Manaus mais justa e compassiva, onde as políticas de assistência social sejam tratadas com a seriedade que a situação exige.