O casamento é uma festa religiosa que da início a uma nova família. Muitos casais planejam de seis meses a um ano para a tão esperada festa, mas devido à onda de Covid-19 no planeta, esse ritual foi adiado e muitos casais resolveram esperar ou até mesmo cancelar a cerimônia religiosa.
No Amazonas não foi diferente. Com as restrições sanitárias, todos os casamentos em templos religiosos foram cancelados. Tudo aconteceu por causa do caos na saúde pública.
Em janeiro desse ano, a capital do Amazonas passou por uma crise sem precedentes, devido à falta de oxigênio. Isso resultou na morte de mais de 13 mil pessoas no Estado.
Com esse agravamento, muitos casais que estavam programando para receber um dos mais importantes sacramento na igreja católica e em outras denominações religiosas tiveram que adiar o sonho por mais alguns meses.
Com o avanço da vacinação no Estado e a diminuição do número de mortes, muitos apaixonados voltaram a planejar o casamento. É o caso da assistente social Keith Daiana e do editor de vídeos Carlos Augusto.
Durante a pandemia, eles planejaram a realização da tão sonhada festa, mas esbarram com as restrições impostas pelo decreto estadual que não permitiu cerimônias e festas em igrejas e salões.
Agora o casal já pode realizar o enlace, que irá acontecer em dezembro deste ano. Na última sexta-feira (15-out), o casal realizou a união civil.
A cerimônia aconteceu de forma híbrida e foi restrita aos familiares e padrinhos.
Com a volta desses eventos, muitos profissionais que estavam parados voltaram a faturar novamente. O mercado movimenta cerca de R$ 50 milhões ao ano.
Vale lembrar que ainda há restrições para realizações de casamentos e eventos sociais.
As regras estabelecem critérios quanto ao distanciamento social, uso de álcool gel, e ocupação de apenas 50% desses espaços.
Mesmo assim os casais já podem se programar.