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7 de julho de 2025 | 12:22

Dengue: pesquisadores da Fiocruz criam isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos

                                    <audio controls class="b61_audio_player" data-noticia="80284" src="https://brasil61.com/rails/active_storage/blobs/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaHBBOHMwQXc9PSIsImV4cCI6bnVsbCwicHVyIjoiYmxvYl9pZCJ9fQ==--5b2ecffdf14116b2919072543b3f9a4cb5276f82/BRAS2513514A"></audio>
                                <p>Pesquisadores da Fiocruz Pernambuco desenvolveram uma isca capaz de capturar quase o dobro de ovos de mosquitos em relação aos métodos convencionais utilizados. A isca foi desenvolvida em parceria com a Universidade da Califórnia em Davis, nos Estados Unidos. A nova tecnologia, que combina uma isca feita de extrato larval com o larvicida biológico Bacillus thuringiensis israelensis (Bti), conforme a Fiocruz, mostrou ser eficaz contra mosquitos como o <em>Aedes aegypti </em>e o Culex quinquefasciatus – que são transmissores de doenças como dengue, zika e filariose.</p>

A equipe responsável pela inovação aprimorou a armadilha Double BR-OVT, que já é empregada no controle de mosquitos, e foi desenvolvida, avaliada e patenteada pela instituição. 

O diferencial da nova tecnologia está na inclusão do extrato larval de Aedes aegypti, produzido a partir de larvas em estágio avançado, que são maceradas, filtradas e transformadas em isca líquida ou liofilizada. Para garantir que a armadilha não se torne um criadouro, o larvicida biológico Bti foi misturado à fórmula.

Segundo a Fiocruz, os testes realizados no campus da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), em Recife, comprovaram a eficácia da isca. As armadilhas com a inovação capturaram cerca de 70% dos ovos de mosquitos, enquanto as armadilhas tradicionais registraram menos da metade desse percentual.

Conforme a instituição, o uso em excesso de inseticidas químicos tem influenciado a resistência dos mosquitos e gerado impactos negativos ao meio ambiente. Com isso, a nova armadilha aprimorada oferece uma solução ecológica ao atrair e eliminar ovos antes que os mosquitos completem o ciclo de vida, o que interrompe a transmissão de doenças de forma mais ambientalmente segura.

Porém, a produção do extrato larval em larga escala possui desafios logísticos. Seria preciso, por exemplo, a criação de biofábricas especializadas para atender a uma demanda maior. No entanto, os pesquisadores trabalham em estratégias para deixar o processo mais simples.

Com informações da Fiocruz, Bianca Mingote.
 

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