25.3 C
Manaus
7 de junho de 2025 | 04:33

No Dia Mundial do Meio Ambiente, Roberto Cidade reforça importância da lei de sua autoria que combate o desperdício de água no Amazonas

No Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta quinta-feira, 5 de junho, o presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputado estadual Roberto Cidade (UB), destaca a relevância da Lei nº 5.854/2022, de sua autoria, que institui, no Estado, a Campanha Permanente de Combate ao Desperdício de Água.

A iniciativa visa conscientizar a população sobre o uso racional da água e a urgência de adotar práticas sustentáveis.

De acordo com o Estudo de Perdas de Água 2024, elaborado pelo Instituto Trata Brasil com base em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) de 2022, o Amazonas figura entre os estados com os maiores índices de perdas na distribuição de água potável, com 55,4% de desperdício.

“O ideal seria que leis como essa não fossem necessárias, mas a realidade exige medidas firmes. Por isso, nossa lei tem como foco a sensibilização da população, com atividades educativas que estimulem o combate ao desperdício e incentivem práticas como o reaproveitamento da água e o uso da água da chuva. Orientação é essencial para mudar comportamentos”, enfatiza o parlamentar.

Conforme os dados mais recentes do SNIS, o Brasil desperdiça, em média, 37,78% da água potável distribuída, com perdas que chegam a 40,1% entre captação e distribuição. Diante desse cenário, Roberto Cidade ressalta a importância de ações permanentes de educação ambiental previstas em sua lei.

O impacto do desperdício também afeta a economia. O Instituto Trata Brasil estima que os prejuízos anuais ultrapassam R$ 12 bilhões. Se o país conseguisse reduzir significativamente as perdas, o benefício líquido poderia ultrapassar R$ 27 bilhões até 2034.

A Lei nº 5.854/2022 prevê uma série de ações educativas, como campanhas publicitárias em veículos de comunicação, atividades nas escolas da rede pública, parcerias com municípios e instituições públicas ou privadas, incentivo ao reaproveitamento de águas servidas e à instalação de sistemas de captação e uso de águas pluviais.

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), as regiões Norte e Nordeste lideram os índices de perda, com 51% e 46%, respectivamente. No Sudeste, o percentual é de 38%.

O Trata Brasil, Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip), estima que, se o país reduzisse as perdas de água, poderia gerar um benefício líquido superior a R$ 27 bilhões nos próximos 15 anos, até 2034. A entidade desenvolve estudos e ações voltadas ao fortalecimento do saneamento básico no Brasil.

“Preservar nossos recursos hídricos é garantir o futuro do Amazonas e do Brasil. Nossa legislação é um passo firme nessa direção”, conclui Roberto Cidade.

Foto – Herick Pereira

Leia também outras matérias

Cinco bairros e zona rural de Manaus ficarão sem energia na quarta-feira (13)

Redação Zero Hora AM

Wilson Lima solicita a congressistas americanos apoio para instalação de consulado dos EUA em Manaus para emissão de vistos

Redação Zero Hora AM

David Almeida assina ordem de serviço para asfaltar 20 ruas da comunidade Parque Riachuelo

Hugo Bronzere
Carregando....