32.3 C
Manaus
18 de julho de 2025 | 15:50

Enquanto Lula deve levar queda do IOF à justiça, Congresso esvazia debate sobre emendas no STF

                                    <audio controls class="b61_audio_player" data-noticia="83014" src="https://brasil61.com/rails/active_storage/blobs/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaHBBdzVwQXc9PSIsImV4cCI6bnVsbCwicHVyIjoiYmxvYl9pZCJ9fQ==--5d277fc4313f999da0ffadd1564226c0ca1eebc0/BRAS2514210A"></audio>
                                Após a derrota no Congresso com a derrubada do <strong>decreto que aumentava as alíquotas do IOF</strong>, o presidente Lula ja declarou que deve recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar anular a decisão do Legislativo. A argumentação jurídica será de que a medida do Congresso foi inconstitucional, por interferir em uma prerrogativa do Executivo.</p>

A estratégia é vista como uma forma de marcar posição institucional, mesmo que a decisão da Corte não venha no curto prazo. A reação do Planalto expõe o desgaste entre os Poderes e reforça a disputa política em torno das receitas públicas — especialmente em um ano de desafios fiscais.

Emendas parlamentares: ausência de líderes esvazia audiência pública no STF

Enquanto o tema das emendas parlamentares segue sendo debatido no Judiciário, a audiência pública convocada pelo ministro Flávio Dino, relator da ação no STF, não contou com a presença esperada das principais lideranças do Congresso.

Inicialmente, os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), haviam confirmado participação no debate realizado na última sexta-feira (27). No entanto, ambos decidiram não comparecer pessoalmente, delegando a função a advogados representantes das Casas.

A ausência foi lida como uma tentativa de evitar politizar o debate, especialmente após o atrito com o Executivo na votação do IOF. Nos bastidores, avalia-se que a presença de representantes técnicos daria mais neutralidade à discussão — que trata da obrigatoriedade de execução das emendas individuais e de bancada de caráter impositivo.

O Orçamento de 2025 prevê R$ 50 bilhões em emendas parlamentares, sendo:

  • R$ 19 bilhões para emendas de deputados
  • R$ 14,3 bilhões para bancadas estaduais
  • R$ 11,5 bilhões para comissões
  • R$ 5,5 bilhões para senadores

CPMI do INSS: Centrão avança no controle da comissão

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar as fraudes no INSS já foi criada, mas segue sem comando político da investigação. Com aval do governo, o senador Omar Aziz (PSD-AM) deve presidir a comissão e a relatoria também ficará com um nome ligado ao Centrão. A oposição, que havia proposto a criação do colegiado, protesta contra a manobra e teme que o andamento das investigações seja conduzido de forma branda, como ocorreu na CPMI do 8 de Janeiro.

A expectativa é que os trabalhos da comissão só comecem após o recesso parlamentar, previsto para 18 de julho. Uma vez instalada, a CPMI terá prazo de funcionamento de 180 dias, com orçamento estimado em até R$ 200 mil.
 

                                <img src="https://brasil61.com/api/v1/serve_pixel/22082/83014" alt="Pixel Brasil 61" class="b61_pixel" width="0" height="0">

    <div class="br61_backlink">
        <p>
            Fonte: <a href="https://brasil61.com/enquanto-lula-deve-levar-queda-do-iof-a-justica-congresso-esvazia-debate-sobre-emendas-no-stf-bras2514210" title="Artigo Original: Enquanto Lula deve levar queda do IOF à justiça, Congresso esvazia debate sobre emendas no STF" target="_blank">Brasil 61</a>

    </div>

Leia também outras matérias

Conjunto Carlos Braga pode ganhar UBS para atender moradores da zona norte, solicita vereador Caio André

Redação Zero Hora AM

Tarifa de ônibus em Manaus sobe para R$ 4,50 a partir domingo (21)

Redação Zero Hora AM

Segurança reage a assalto e é morto em Manaus; veja o vídeo

Redação Zero Hora AM
Carregando....