Representando a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Núcleo Regional Amazônia Ocidental da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo (NRAOC/SBCS), uma equipe formada por quatro alunos do curso de Engenharia Florestal do Centro de Estudos Superiores de Itacoatiara (Cesit/UEA) garantiu a terceira posição na 1ª Competição Brasileira de Solos em São Luís, no Maranhão.
Além da disputa coletiva, o acadêmico Kael Almeida conquistou o primeiro lugar na modalidade individual.
Promovido pela SBCS, o evento aconteceu no período de 18 a 20 de setembro, sendo parte do XXXIX Congresso Brasileiro de Ciência do Solo (CBCS). O grupo da UEA foi composto pelos discentes Cleumar Souza, Kael Almeida, Laila Santos e Mary Sofia Costa, sob a coordenação do Prof. Dr. Luís Antônio Coutrim dos Santos, que atuou como técnico.
Aperfeiçoamento dos conhecimentos
Ao decorrer de três dias, os alunos foram desafiados a conhecer os solos e as paisagens de uma determinada região, além de realizarem, no campo, a identificação, classificação e interpretação de atributos morfológicos, físicos, químicos e biológicos, apontando as limitações, o potencial de uso e as recomendações de manejo dos sítios avaliados.
Para Luís, 1ª Competição Brasileira de Solos tem papel fundamental na formação acadêmica dos estudantes de graduação e pós-graduação.
“Durante a competição, o mais relevante é a interação entre as equipes, que possibilita uma rica troca de conhecimentos entre os participantes, técnicos e juízes. Essa é a melhor parte: ver os alunos desafiando seus conhecimentos e aprendendo cada vez mais. Além disso, os estudantes têm a oportunidade única de conhecer solos e paisagens completamente diferentes daqueles de sua região de origem”, afirmou o diretor do NRAOC, o professor Coutrim dos Santos.
Ainda de acordo com o técnico, a participação foi possível com o suporte da UEA, por meio do Edital n.º 003/2025 FEPDI/UEA. “Esse incentivo é essencial para viabilizar experiências acadêmicas desse porte, que fazem toda a diferença na formação de nossos discentes”, disse.
Momento marcante
A competição tornou-se um momento marcante na vida dos acadêmicos. Além dos resultados conquistados, todo o conhecimento adquirido contribuirá na formação acadêmica deles. Segundo Mary, a competição foi uma experiência única, sendo “uma verdadeira expansão de conhecimento”. Laila sentiu-se privilegiada por ter vivenciado a prática, reforçando que é importante falar sobre solos.
Para Cleumar Souza, a competição representa crescimento pessoal e profissional. Kael compartilha do mesmo sentimento, destacando que “participar de eventos nacionais acrescenta não apenas ao currículo mas, também, amplia o conhecimento.”
Sobre as competições de solos
Destinado a estudantes de graduação e pós-graduação da Ciência do Solo, as disputas instigam a interação entre docentes, discentes e pesquisadores.
Também oportunizam o conhecimento das paisagens e solos dos locais de atividade, o desenvolvimento de habilidades práticas de descrição e interpretação dos solos no ambiente, a compreensão da diversidade ambiental, sociocultural e econômica que afetam a dinâmica do uso dos solos no Brasil, sendo um espaço para aplicação prática dos ensinamentos adquiridos em sala de aula.