As pessoas que viajaram para outros Estados e países nas festas de fim de ano trarão a variante Ômicrom ao Amazonas. O risco é que o Estado enfrente uma nova onda de contaminação até o final de janeiro, com uma explosão de casos provocada pela variante sul-africana Ômicrom.
A previsão foi dada pelo secretário estadual de Saúde, Anoar Samad, que acompanha diariamente o número de internações nos hospitais do Amazonas.
O secretário explica que milhares de pessoas viajaram aos Estados Unidos e Europa para aproveitar as festas de fim de ano. Estes locais se tornaram epicentros da contaminação pela nova variante, espalhando o vírus pelo mundo.
Por isso, segundo o secretário, estas pessoas vão trazer a Ômicrom para Amazonas. “Mais cedo ou mais tarde isto iria acontecer”, destaca Anoar Samad.
Nos Estados Unidos e países da Europa como Inglaterra, Alemanha e Espanha, a Ômicrom tem superlotado hospitais desde o início de dezembro. Embora seja mais contagiosa, a variante possui menos letalidade que as variantes Delta e Gama.
Se a previsão do secretário for confirmada, a Ômicro deve varrer o Amazonas a partir do final de janeiro, contaminando pessoas que até agora não foram infectadas pelo coronavírius.
A preocupação é com a superlotação dos hospitais do Estado, que mesmo após dois anos da chegada do vírus ao Amazonas, continuam sem condições de atender de forma adequada os pacientes.
“Se muitas pessoas se expuserem ao vírus ao mesmo tempo, em aglomerações, em poucas semanas teremos que enfrentar um novo e grave desafio de saúde pública”, afirma Anoar Samad. “Evitem aglomerações, usem máscaras, atualizem seu esquema vacinal”, acrescentou o secretário.
