A seca no Amazonas, a maior nos últimos 43 anos, deve afetar a distribuição de água e de alimentos para cerca de 500 mil pessoas que residem no Estado, de acordo estimativas do governo federal.
Até o momento, 58 dos 62 municípios do Estado tiveram situação de emergência reconhecida.
Para o deputado Amom Mandel (Cidadania-AM), a estiagem é uma consequência grave das mudanças climáticas e atingiu uma situação tão crítica a ponto de demandar uma, possível, “intervenção federal imediata” para garantir que os recursos e medidas da União de fato cheguem ao municípios afetados.
De acordo com o deputado, que foi o mais votado do estado em 2022 e é o mais jovem da legislatura atual, com 22 anos, as prefeituras locais carecem de capacitação técnica para elaborar e aplicar projetos que contornem os recentes problemas ambientais.
A estiagem na região norte do Amazonas provocou ações por parte do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome no início de outubro, que unificou o calendário de pagamento do Bolsa Família neste mês, organizou o envio de cestas básicas e destinou recursos pelo Fomento Rural a pequenos agricultores, entre outras medidas.
Já o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional vem orientando os municípios em crise para elaborar planos de trabalho para receberem recursos para ações de defesa civil, com foco inicial em assistência humanitária.