Um cachorro vira lata de cor caramelo invadiu se tornou a atração principal numa apresentação de danças regionais em Parauapebas, no sudeste do Pará, e “dançou agarradinho” com uma mulher que se apresentava no evento.
A ‘dança agarradinha’ aconteceu na sexta-feira (9-dez), no evento “Batuque Amazônico”, realizado pelo “Movimenta Pebas”. Quem se apresentava era a dançarina Cintia Kateuscia Luna, integrante do grupo Raízes Parauara.
“Fiquei surpresa quando estava no palco. Senti algo fofo ao meu lado”, explica Cintia Luna sobre o momento quando o público e os artistas foram surpreendidos com a entrada do cachorro.
A dançarina apresentava uma coreografia em homenagem ao “Deus do Trovão: Tupã”.
“Quando virei e vi que ele indo para cima de mim, a primeira vontade que tive foi abraçar o ‘doguinho’, mas não podia parar a coreografia. Então, decidi fazer o que sempre faço quando vejo animais: interagir, dar carinho e fazer ele feliz”, afirma.
Veja o vídeo.
Vídeo fez sucesso nas redes sociais
Fotos e vídeos compartilhados nas redes sociais e compartilhados por Cintia Luna mostram que o cão interage de acordo com os movimentos feitos pela dançarina.
Em um determinado momento, o cão chega a “dançar” com Cintia Luna, quando ele coloca as duas patas na sua cintura.
Segundo a coordenação do evento, o fato “foi uma grata surpresa que revelou uma incrível capacidade artística de improvisação. Os músicos seguiram tocando e a dançarina, com muita tranquilidade e profissionalismo, seguiu com sua apresentação e compartilhou com o cachorro uma cena espetacular”.
O cão só saiu do palco quando um integrante do evento conseguiu chamar o animal e o retirar da apresentação.
“Com todo o cuidado, o cachorro foi retirado do palco, foi alimentado e seguiu o restante do espetáculo aos cuidados da produção do evento”, informou em nota a coordenação.
A dançarina Cintia Luna disse que até queria ficar com o animal, mas por morar uma área de reserva ambiental, afirmou que não é permitido.
“Fico triste porque ele deveria ser adotado. Como moro dentro da reserva ambiental, não posso criar animais domésticos por conta da fauna local”, lamenta.