Após o encerramento da 32ª reunião da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Amazonas Energia, ocorrida ontem (12-mar), o deputado Dermilson Chagas, afirmou que tem a expectativa de que todas as deficiências dos serviços oferecidos pela Amazonas Energia sejam resolvidas após a conclusão dos trabalhos da CPI.
Entre os problemas que são analisados na CPI estão o tempo de manutenção da rede, que é demasiadamente demorado; o fato de a concessionária não ter respeitado as leis estaduais nº 5.143 e nº 5.145 e a decisão judicial que atendeu a uma ação civil pública proposta pela Defensoria Pública do Amazonas para que não houvesse corte de energia e água durante a pandemia.
A CPI também está discutindo as cobranças de valores que são contestados pelos consumidores; e o fato de a Amazonas Energia manter contrato com uma empresa privada para realizar a análise dos contadores que são retirados das residências dos consumidores amazonenses, quando o correto seria encaminhá-los para análise no Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Amazonas (Ipem-AM), que é o órgão delegado do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), entre diversos outros problemas.
“A CPI está ouvindo os diretores da Amazonas Energia e ela também está ouvindo a população nos bairros e nos municípios, para saber as deficiências apresentadas nos serviços. Com o fechamento dos trabalhos, logo nós teremos resumidamente toda essa demanda que a população está relatando. Então, nós esperamos um resultado positivo, que a solução de todas as falhas que forem constatadas pela CPI”, disse o deputado Dermilson Chagas.
Ontem, foram ouvidos o diretor técnico da Capital da Amazonas Energia, Rodrigo Moreira; o representante da prefeitura de Rio Preto da Eva, Antônio Marcos Alves de Souza; e o diretor técnico do Interior, Radyr Gomes de Oliveira, que fez o seu segundo depoimento. A primeira vez que Radyr Gomes de Oliveira foi ouvido foi no dia 16 de novembro de 2011.