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24 de maio de 2025 | 02:01

Delegação brasileira visitou modelos público e privado de tratamento e transformação de lixo

                                    <audio controls class="b61_audio_player" data-noticia="81726" src="https://brasil61.com/rails/active_storage/blobs/eyJfcmFpbHMiOnsibWVzc2FnZSI6IkJBaHBBMmxPQXc9PSIsImV4cCI6bnVsbCwicHVyIjoiYmxvYl9pZCJ9fQ==--d2675ae7a445905d7b5c2cc1860934115d34eb24/PMDR253463A"></audio>
                                <p>Representantes do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, agências reguladoras e parlamentares conheceram nesta quarta-feira, 30 de abril, dois empreendimentos de referência em gestão de resíduos sólidos urbanos na Itália. A agenda técnica, parte do Benchmarking Internacional Saneamento e Resíduos Itália–Portugal, incluiu visitas à central da empresa pública A2A, na província de Pavia, e à planta da empresa REA, localizada em Dalmine, na província de Bérgamo, também na região da Lombardia. </p>

Os encontros mostraram como diferentes tecnologias — da compostagem à incineração com reaproveitamento energético — podem compor um sistema integrado de valorização de resíduos, com benefícios ambientais, econômicos e sociais. A missão brasileira também ouviu os gestores locais sobre as tecnologias empregadas, custos operacionais e modelos de negócio adotados. O secretário de Fundos e Instrumentos Financeiros, Eduardo Tavares, destacou que o maior desafio brasileiro ainda é básico: resolver a presença de mais de 3 mil lixões ativos no país.

“A solução não é padronizada, principalmente porque, para a maioria dos 5.570 municípios, a resposta individualizada não é viável. Então é preciso pensar regionalmente: que tipo de arranjo e tecnologia pode garantir um custeio viável, com modicidade tarifária e, ao mesmo tempo, resolver o problema da destinação que tem contaminado nossas águas e comprometido a saúde da população”

O responsável pelo desenvolvimento de negócios da REA, William Epis, vê no Brasil um potencial estratégico, mas alerta que o ambiente de negócios precisa oferecer investimentos massivos e segurança contratual para atrair investidores.

Ao final das visitas, o secretário Eduardo Tavares reforçou o compromisso do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em estruturar soluções viáveis para os municípios brasileiros. O Fundo de Desenvolvimento da Infraestrutura Regional Sustentável, FDRIS, e a modelagem de concessões e parcerias público-privadas, podem ser um grande diferencial em projetos estruturados, com viabilidade técnica, jurídica e econômica. 

Reportagem Giulia Luchetta
 

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