Antônio Marcos, de 31 anos, era obcecado pela vizinha, Silvane da Costa, de 25 anos. Ele deu em cima da garota diversas vezes, mas ela negou as investidas.
Ele ficava na varanda do apartamento, observando Silvane sair e chegar em casa. Quando ela estava com alguém, Antônio ficava irritado e possessivo. Ele paquerava de novo a garota, mas era recusado.
Inconformado com os foras, Antônio Marcos se tornou cada vez mais agressivo, até que um dia ele entrou no apartamento da vizinha, tirou a calcinha dela e estrangulou a mulher, que morreu na própria cama.
Após o crime, o estrangulador fugiu para Curitiba (PR), onde ficou foragido até ser preso pelas equipes da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS-AM) e do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).
O delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, confirmou que Silvane foi encontrada morta dentro do próprio apartamento e sem calcinha. O titular explicou que o crime não teve testemunhas e nem câmeras de segurança que registraram a ação.
“O autor era um vizinho. Uma pessoa que morava no mesmo prédio da Silvane. Uma pessoa que morava em um andar diferente. O prédio tem três andares, nove unidades habitacionais e ele residia em um desses apartamentos junto com familiares”, disse.
Segundo o delegado, no dia do crime Antônio ficou na varanda do apartamento e observou a vítima por oito vezes.
Silvane foi vista pela última vez no dia 10 de outubro, às 16h, quando estava retornando de um salão de beleza.
“Ele espreitou a vítima quando ela saía de casa, retornava para casa, quando ela chegava na companhia de outra pessoa e quando ela se deslocou para o salão de beleza que fica próximo da residência. Todas essas vezes ele estava na varanda da sua casa observando essa moça”, contou o delegado.
A polícia acredita que foi às 16h que o vizinho atacou a vítima.
A falta de câmeras de segurança no prédio dificulta para saber em quais circunstâncias a jovem entrou no apartamento. Antônio está em Curitiba e ainda não foi interrogado. Ele confessou o crime.