29.3 C
Manaus
29 de abril de 2024 | 01:47

Ex-gestores do Prourbis terão que devolver R$ 22,4 milhões aos cofres públicos, determina TCE-AM

Os conselheiros do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM) reprovaram as contas referentes ao exercício de 2014 do Programa de Desenvolvimento Urbano e Inclusão Socioambiental de Manaus (Prourbis) e determinaram que os então gestores, Luiz Silva Borges e Orlando Cabral Holanda, secretário e subsecretário à época, respectivamente, devolvam de forma conjunta aos cofres públicos R$ 22,4 milhões.

A decisão foi proferida hoje (07-nov) na 39ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno.

O valor faz referência a quatro contratos diferentes executados no programa sem a justificativa de ausências de detalhamentos de despesas e de extrapolações de limites percentuais determinados pela antiga Lei das Licitações (8.666), entre elas o artigo 65, que limita as alterações contratuais de supressão e acréscimo a 25% do valor original dos contratos que, não observados, geraram sobrepreços e superfaturamento de diferentes itens dos contratos, entre outros.

A proposta de voto do auditor Mário Filho foi seguida à unanimidade pelos membros do Tribunal Pleno.

Luiz Borges e Orlando Holanda também foram multados em R$ 14 mil, cada um, pelas irregularidades identificadas na prestação de contas.

Ambos os gestores possuem 30 dias para restituir aos cofres públicos o montante relacionado às despesas não comprovadas no exercício, ou para recorrer da decisão.

Outras contas analisadas

Ainda durante a sessão, os conselheiros julgaram regulares, sem aplicação de multas, a prestação de contas referente ao exercício de 2020 da Policlínica Zeno Lanzini, de responsabilidade de Maria Goreth Santos da Silva e relatoria do auditor Luiz Henrique.

Conduzida pelo conselheiro-presidente Érico Desterro, a sessão contou com transmissão ao vivo por meio das redes sociais da Corte de Contas amazonense, entre elas YouTube, Facebook e Instagram.

Participaram da sessão ainda os conselheiros Júlio Pinheiro, Yara Lins dos Santos, Josué Cláudio e Fabian Barbosa, além dos auditores Mário Filho, Alber Furtado e Luiz Henrique. O Ministério Público de Contas (MPC) foi representado pela procuradora-geral de contas Fernanda Cantanhede.

Ao todo, 80 processos foram apreciados durante a 39ª Sessão do Tribunal Pleno. A próxima sessão foi convocada pelo conselheiro-presidente Érico Desterro para o dia 14 de novembro, a partir das 10h.

Leia também outras matérias

‘Arena Valzão’, no Riacho Doce, será reformada após solicitação do vereador Sassá da Construção

Redação Zero Hora AM

Polícia desorientada não impede comemoração de facção criminosa em Manaus

Redação Zero Hora AM

Participantes do Programa Nacional de Transparência Pública poderão exercer o contraditório em relação às validações do TCE-AM

Redação Zero Hora AM
Carregando....
Pular para o conteúdo