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Manaus
3 de maio de 2024 | 00:21

Falta de segurança no transporte público e explosão da violência em Manaus são discutidos na CMM

Na reunião de hoje (27-jun), na Câmara Municipal de Manaus, um dos assuntos que geraram debate entre os vereadores foi a falta de segurança no transporte público municipal.

O assunto voltou a ser bastante discutido entre os parlamentares por conta de uma tentativa de assalto ao ônibus da linha 678, na avenida Autaz Mirim, bairro Tancredo Neves, na zona leste da capital, ontem à tarde.

Por causa do crime, o motorista do ônibus foi atingido pelos criminosos com golpes de faca.

O vereador Lissandro Breval (Avante) pontuou ações que podem ser executadas pelo Parlamento Municipal.

“Nós precisamos colocar para votar o nosso projeto do botão do pânico, nº 262/2021. Já visitei cidades que têm aplicações muito próximas do botão do pânico, inclusive com outras implementações, e já tem resultados, com redução de mais de 70% dos números de assalto, a população mais segura, o transporte público mais seguro”, disse.

A atuação da Prefeitura de Manaus, por meio da Guarda Municipal, nos terminais de ônibus da cidade, que também são alvos de roubo e furto, foi sugerida pelo vereador Jaildo Oliveira (PCdoB).

“Tem assalto dentro do T3, do T4, dentro do T5, do T2, do T1, nesses terminais (de ônibus) a Prefeitura poderia entrar. Aqueles guardas municipais preparados, que foram capacitados, passaram pelo treinamento, poderiam atuar dentro desses terminais também, porque a presença, às vezes, de um guarda, um policial, inibe o assalto”, ressaltou o parlamentar.

Relembrando a morte de Melquisedeque

O vereador Capitão Carpê (Republicanos) relembrou o roubo a ônibus, ocorrido em dezembro de 2021, que teve como vítima de latrocínio – roubo seguido de morte – o jovem indígena Melquisedeque Santos, de 20 anos, que voltava do trabalho para a casa no momento do crime.

O parlamentar enfatizou o trabalho da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), na área da Torquato Tapajós, na zona norte da cidade, local onde ocorreu a morte de Melquisedeque.

“A Polícia Militar, através da 20ª Cicom, criou uma barreira fixa chamada operação Catraca. E no horário do funcionamento do transporte coletivo, abordagens aos transportes coletivos”, ressaltou.

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