Amanhã, dia 5 de novembro, completa um ano do acidente que matou a cantora Marília Mendonça, ícone da música sertaneja.
A artista voava em um bimotor da empresa PEC Taxi Aéreo, que caiu durante o pouso previsto para o aeroporto de Caratinga, em Ubaporanga, cidade próxima a Belo Horizonte (MG).
A aeronave se aproximava do pouso quando colidiu com cabos de alta tensão de uma torre de distribuição e caiu no vale do Rio Doce.
Também morreram na queda Abicieli Silveira Dias Filho, assessor e tio da cantora, Henrique Ribeiro, seu produtor, o piloto Geraldo Medeiros e o copiloto Tarciso Pessoa Viana.
A perícia feita pelo Instituto Médico Legal, o IML, nos corpos das vítimas mostrou que os cinco morreram de politraumatismo, causado pelo impacto da aeronave no solo.
A investigação do acidente é conduzida pelo Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aéreos, da Força Aérea Brasileira, a FAB, e não tem como finalidade identificar os culpados pelo acidente, mas ajudar a prevenir novos casos semelhantes.
“A investigação está em fase final e terá o menor prazo possível para a conclusão, dependendo sempre da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os fatores contribuintes” diz o comunicado do órgão.
Segundo o Cenipa, o próximo passo envolve discutir a versão inicial do relatório com representantes credenciados dos países que atuaram na fabricação da aeronave e dos motores.
“Concluídas as análises, serão emitidas as recomendações de segurança”, informa o órgão da FAB.
À época do acidente, exames toxicológicos e para detecção de doenças preexistentes realizados pelo IML de Minas Gerais descartaram a hipótese de que o piloto e o copiloto do avião que transportava a cantora Marília Mendonça tenham tido problemas de saúde ou feito uso de substâncias psicotrópicas.
A hipótese de que a aeronave tivesse sido atingida por arma de fogo também já havia sido descartada.