Quem nunca pediu um objeto emprestado para conseguir abrir a bandeja do celular e assim retirar o chip do aparelho? Clipes de papel, alfinetes, agulhas, tachinhas e até brincos costumam servir para nos ajudar nesta árdua tarefa quando estamos sem a chave pino ejetor.
Mas este problema está perto de ser mais uma coisa do passado e que nos divertiremos ao lembrar. Tudo porque o SIM Card está cada vez mais sendo substituído pelo eSIM. O sistema, que foi padronizado ainda em 2013, permite que o usuário ative o serviço digitalmente fazendo login em um aplicativo ou digitalizando um código QR.
O eSIM já é bastante utilizado na Europa e na Ásia, locais onde, de acordo com o que o analista Chetan Sharma explicou ao The Wall Street Journal, os consumidores tendem a alternar entre os planos pré-pagos para obter o melhor pacote de dados disponível.
Nos Estados Unidos as pessoas geralmente ficam com uma operadora, contudo, os três maiores provedores sem fio do país – T-Mobile , AT&T e Verizon – afirmam que o futuro sem chip está perto de se tornar realidade.
“É uma evolução natural. Vai tornar a experiência melhor no futuro”, disse Jeff Howard, vice-presidente de dispositivos móveis e acessórios da AT&T, ao The Wall Street Journal.
SIM e eSIM
A sigla SIM em inglês significa Subscriber Identity Module (módulo de identidade do assinante, em português). Esta é a forma usada pelas operadoras para identificação do usuário para permitir que ele utilize as redes pelas quais ele paga. Já o “e” de “eSIM” vem da palavra “embedded” (incorporado, em português).
O eSIM traz vantagens para o lado das empresas, também, afinal, com menos espaço interno guardado para a gavetinha do chip de celular, é possível abrir área útil para outros componentes, como uma bateria mais parruda, por exemplo. Também é possível afinar o aparelho ainda mais, se for esse o caminho preferido pela fabricante. Para isso, no entanto, mais operadoras precisam aderir à tecnologia. Por enquanto, apenas Claro, Vivo e TIM oferecem esse serviço no Brasil.
Outro ponto importante é a segurança, já que a “troca de SIM”, ou Sim Swap, é uma prática de crimes cibernéticos que envolve copiar o chip da vítima e invadir suas contas pessoais para buscar dados bancários.
Confira abaixo quais aparelhos já aceitam o eSIM
iPhone 13: pode ter até dois SIMs ativos — dois eSIMs ou um eSIM e um cartão nano-SIM físico
iPhone XR: pode ter um eSIM e um nano-SIM
iPhone XS: pode ter um eSIM e um nano-SIM
iPhone 11: pode ter um eSIM e um nano-SIM
iPhone 12: pode ter um eSIM e um nano-SIM
Samsung Galaxy S20: pode ter dois SIMs ativos, mas é preciso verificar as especificidades do modelo
Samsung Galaxy Z Flip: pode ter um eSIM e um nano-SIM
Samsung Galaxy Z Fold: pode ter um eSIM e um nano-SIM