Redação ZH – O delegado plantonista da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) desmentiu na noite deste domingo (06-ago) que as equipes das DEHS teriam prendido o foragido Gil Romero Machado Batista, 41, principal acusado de matar a jovem grávida de 8 meses, Débora da Silva Alves, 18 anos.
A informação foi propagada em diversos grupos de WhatsApp na noite de domingo. A polícia não confirmou.
Na sexta-feira (04-ago), a policia prendeu José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, suspeito de participar com Gil da morte de Débora.
Segundo a delegada, Gil Romero era casado e teve um caso extraconjugal com Débora, mas a jovem acabou engravidando. Contudo, Romero não aceitou a gestação e chegou dar remédio para Débora abortar, mas o medicamento não funcionou e a vítima decidiu levar a gestação até o final.
Nesse período, os dois romperam, mas no último sábado (29-jul), ela recebeu uma ligação de Romero. O homem marcou um encontro com ela com a promessa de que lhe daria dinheiro para ajudar a comprar um berço para a filha.
Porém, ele já tinha arquitetado o assassinato da jovem e Nego a aguardava no local do crime, uma usina no bairro Mauazinho, onde Romero trabalhava como vigilante. Segundo o acusado, até então, ele não sabia que participaria do assassinato da jovem.
“Nego era gerente do boteco do Romero, era uma pessoa de confiança dele. No dia do crime, ele chamou esse homem até o local onde ele trabalhava como vigilante em uma usina (…) ele já tinha costume de ir nesse local porque os dois estavam saqueando, roubando fios e equipamentos. O Nego vai até o local, entra e fica esperando pelas ordens dele”, detalha.
Enquanto o homem aguardava, Romero saiu da usina, por volta das 11h30, e foi ao encontro de Débora para atraí-la para a emboscada.
“Romero vai ao encontro de Débora tentando fazer as pazes porque há cerca de um mês ele tinha tentado contra a vida dela. Diz para ela que ele era casado, mas que estava disposto a ajudar com as despesas da criança (…) Ela cai na história, vai para o carro com ele e é levada para a usina”, diz a delegada.
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