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21 de novembro de 2024 | 15:17

REVOLTANTE – Mãe que confessou ter matado filha de seis anos já está em liberdade

Redação ZH – A mãe que confessou ter matado a própria filha de seis anos, em Manaus, já está em liberdade. A Justiça do Amazonas concedeu liberdade provisória à mulher, sob o argumento que ela está com depressão.

Segundo a polícia, a criança foi morta asfixiada pela própria mãe, na sala da casa onde moravam. A polícia confirmou também que a menina foi vitima de estupro, segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML).

A mulher não ficou presa sequer três dias, o que gerou revolta entre as pessoas que acompanham o caso.

Em liberdade condicional, a mulher está proibida de sair de Manaus e de mudar de endereço sem comunicar à Justiça. A mulher também é obrigada a se apresentar mensalmente à vara onde o processo tramitará.

Como a vítima era menor de idade, o processo tramitará em segredo de justiça.

“Estou com depressão”

A delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (DEPCA), explicou que a mãe, durante depoimento, confessou o crime e disse que está com quadro depressivo.

A mulher também contou como cometeu o crime.

“Segundo ela, estava sozinha com a criança em casa, vinha passando por problemas depressivos, planejava tirar a própria vida e não gostaria de deixa a filha sozinha. Então, ela conta que sentou com a criança na cadeira, pediu perdão da criança e a asfixiou com o próprio braço”, disse a delegada.

Quando a mulher percebeu que a criança estava perdendo a consciência, pediu ajuda a um familiar. A menina foi levada para o SPA do Galileia, na zona norte de Manaus, e depois, transferida para o Hospital da Criança Joãozinho, onde morreu.

Suspeitas de estupro

Quando a menina chegou ao Hospital Joãzinho, os médicos suspeitaram que a criança sofreu abuso sexual e acionaram a polícia. Na quarta-feira (4-dez), a delegada Joyce Coelho afirmou que laudos do Instituto Médico Legal confirmam a violência sexual, porém indicam que o crime não é recente.

O estupro será investigado. De acordo com a delegada, o pai e o padrasto da criança cederam material genético para comparação do que foi encontrado no corpo da menina.

 

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