Foi entregue hoje (14-mai) na manhã a segunda Estação Meteorológica da cidade. O equipamento, adquirido pela Prefeitura de Manaus, foi instalado na sede do Distrito de Micro e Pequenas Empresas (Dimicro), no Distrito Industrial 2, zona leste da capital.
Esta é a segunda de um total de nove estações que irão compor o novo sistema de monitoramento climático da capital amazonense.
O objetivo é criar uma rede moderna de coleta e análise de dados atmosféricos, que permitirá à prefeitura antecipar eventos extremos, como chuvas intensas e enchentes, além de orientar políticas públicas voltadas à prevenção de desastres e à proteção da população.
Tecnologia de monitoramento climático
O prefeito de Manaus, David Almeida, disse que a humanidade ainda não controla o clima, mas a tecnologia permite monitorar e antecipar a riscos.
“Essas estações fazem parte de um cinturão de proteção que estamos construindo para Manaus, com a integração entre secretarias e uso intensivo de dados em tempo real”, afirmou o prefeito, durante a inauguração..
As estações serão fundamentais para fornecer informações precisas à Defesa Civil, infraestrutura urbana, limpeza pública e outras áreas da gestão municipal.
A coleta contínua de dados permitirá mais agilidade na resposta a emergências e uma base sólida para o planejamento urbano sustentável.
Análise de dados
A Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp) está responsável pela instalação dos equipamentos, enquanto a análise e utilização dos dados ficará a cargo da Defesa Civil de Manaus.
Além disso, os dados gerados pelas estações serão integrados à plataforma da Semef e disponibilizados de forma transparente à imprensa e à população, por intermédio da Secretaria Municipal de Comunicação (Semcom), permitindo acesso em tempo real a informações sobre o clima da cidade.
Com previsão de entrega das nove estações até o fim de junho, a cidade de Manaus dará um salto em monitoramento climático.
Atualmente, existem três estações meteorológicas operando na capital — do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e uma municipal.
Com a implantação da nova rede, a prefeitura passará a operar, sozinha, nove unidades de monitoramento.