Será concluída hoje (05-mar), pela Prefeitura de Manaus, a intervenção na avenida Maceió, no trecho entre o cruzamento com a avenida Salvador e a rotatória em frente à Fundação Doutor Thomas (FDT).
A obra envolveu a substituição de uma rede de drenagem profunda de mais de 200 metros.
O serviço faz parte do plano de modernização da infraestrutura viária da cidade, garantindo mais segurança para motoristas e pedestres em uma das vias mais movimentadas da capital.
A antiga tubulação de concreto sem estrutura de aço foi substituída por tubos de PVC, material com maior durabilidade e resistência.
Detalhes da obra
Conforme o prefeito em exercício e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Renato Junior, que concedeu entrevista coletiva à imprensa na manhã desta quarta-feira, a decisão foi tomada para evitar os recorrentes problemas de erosão e deslocamento das tubulações na região.
“O prefeito David Almeida determinou que fizéssemos uma obra definitiva e não apenas paliativa. Era comum que os tubos se deslocassem e causassem transtornos, e agora esse problema será eliminado”, afirmou.
A previsão inicial era que a obra fosse finalizada hoje de manhã de quarta-feira, mas as fortes chuvas que atingiram a capital levaram a um ajuste no cronograma.
“Tivemos que jogar um forro sobre o solo-cimento que já estava finalizado para evitar a perda do trabalho realizado. Com isso, conseguimos reduzir o retrabalho e minimizar impactos no andamento da intervenção”, explicou Renato Junior.
Na madrugada, equipes da Seminf trabalharam na compactação do solo e na preparação da via para receber a camada final de asfalto e a sinalização horizontal.
Medidas necessárias para o fluxo intenso
A avenida Maceió é uma via estratégica, com trânsito intenso devido à proximidade com grandes condomínios residenciais, comércios, o Parque Municipal do Idoso (PMI) e o Departamento Estadual de Trânsito do Amazonas (Detran-AM).
Para reduzir o impacto no trânsito, a prefeitura aproveitou o período de Carnaval, quando há menos circulação de veículos, para realizar a intervenção de forma ágil.
Além da substituição da drenagem, o descarte irregular de lixo foi identificado como um dos fatores que agravam os alagamentos na cidade.
Conforme dados da Seminf, só no mês de fevereiro foram desobstruídos quase 1.200 bueiros, muitos deles entupidos por colchões, sofás e resíduos descartados de forma inadequada.