De acordo com a Polícia Militar, as forças de segurança iniciaram a operação “Catraca Tempestade”, com o intuito de prender os suspeitos do crime. Informações foram colhidas pelos policiais, que identificaram o homem como suspeito de particpar da morte de Melquesedeque.
De acordo com o tenente-coronel Edie César Gomes, da Polícia Militar, os policiais cercaram a região onde o suspeito poderia estar e conseguiram prender o homem em uma casa, no bairro Compensa, na zona oeste da cidade.
O bairro é o mesmo onde Melquisedeque morava. Na região, familiares e amigos realizaram um protesto pedindo justiça pela morte do trabalhador.
Ainda segundo a polícia, o suspeito deu detalhes sobre a morte do indígena de 20 anos.
O acusado foi encaminhado para o 19º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde o caso foi registrado.
A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), dará continuidade ao inquérito e a investigação deve apontar a participação do homem no caso. As Forças de Segurança devem continuar nas ruas em buscas dos outros suspeitos.
O caso
O jovem aprendiz Melquisedeque Santos do Vale, de 20 anos, foi morto após ser baleado na cabeça durante um assalto a ônibus, no bairro Tarumã, zona oeste de Manaus, na noite de quinta-feira (16).
Na ocasião, o sargento Jones Leite, da 20ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), informou que o ônibus estava na avenida Torquato Tapajós, quando três homens vestidos de gari entraram e anunciaram assalto.
“Forçaram o motorista a ir para a avenida Santos Dumont. Fizeram a limpa nos pertences das pessoas e se evadiram em uma área de mata”, explicou o sargento.
O sargento informou ainda que, quando o trio descia do ônibus, um dos homens atirou e a bala atingiu a cabeça do jovem aprendiz que estava no transporte coletivo. Ele morreu no local.
Ainda conforme a polícia, testemunhas do crime informaram que Melquisedeque não teria reagido contra os asassaltantes.
Colaboração: G1 Amazonas e Polícia Civil AM