Criado para defender o direito dos consumidores, o Procon-AM ficou de braços cruzados, ontem (10-mar), enquanto os postos de combustíveis de Manaus reajustavam, antecipadamente, o preço da gasolina e do diesel.
O reajuste devia ser feito apenas hoje (sexta-feira-11), conforme anunciou a Petrobras, mas os empresários desrespeitaram o direito dos consumidores e aumentaram os preços.
A ação causou revolta entre os motoristas, que denunciaram o caso ao Procon Estadual e Municipal. Para surpresa dos consumidores, os órgãos disseram que não podiam fazer nada.
Leitoras denunciaram ao portal Zero Hora Amazonas que o aumento aconteceu em postos espalhados por toda cidade, comprovando mais uma vez a formação de cartel entre os donos de postos.
O diretor-presidente do Procon-AM, Jalil Fraxe, disse que o órgão não tem atribuição constitucional para determinar preços de quaisquer produtos ou serviços.
Após a avalanche de críticas, o órgão saiu do ostracismo e, apenas hoje, fez uma série de fiscalizações nos postos da cidade. Mais uma vez, nenhum posto foi autuado e os empresários sentem-se livres para continuar desrespeitando o direito dos consumidores.