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21 de novembro de 2024 | 23:58

Moradores da comunidade Costa da Conceição, em Itacoatiara, reclamam de demora na construção de escola de alvenaria

Os moradores da comunidade Costa da Conceição, no município de Itacoatiara, no interior do Amazonas, cobram a construção em alvenaria da escola estadual Anília Nogueira da Silva, que atende dezenas de estudantes da localidade.

Devido à demora na resposta por parte da Secretaria de Educação do Amazonas (Seduc), os moradores buscaram ajuda do deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania).

O caso repercutiu nesta semana, na Assembleia Legislativa do Amazonas, onde Wilker cobrou da Seduc a construção em alvenaria da escola estadual.

Em seu discurso, Wilker explicou que a escola funciona em novo endereço, num prédio de madeira, fora do padrão exigido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

Em vista que na antiga localização o colégio sofria com constantes alagamentos, a secretária executiva adjunta do Interior da Seduc, professora Ana Maria Freiras, anunciou a troca do endereço para um terreno doado à Seduc. Porém, até o momento, a entrega do prédio definitivo ainda não foi concluída.

“A Seduc está há quatro anos construindo essa escola. Nesse exato momento, os alunos estão sem aula porque pediram 10 dias para pintar uma escola de madeira Isso não é padrão FNDE”, alertou Wilker.

Estive lá em 2021 e agora fui novamente cobrado por famílias que moram na zona rural de Itacoatiara, especificamente na comunidade da Costa da Conceição”, acrescentou o deputado.

Diante do problema, Wilker afirmou que oficializou à Seduc o pedido de informações e esclarecimentos sobre a conclusão da escola, ressaltando a importância da construção do prédio definitivo da unidade de ensino, que atende 142 alunos de oito comunidades próximas: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Nossa Senhora da Conceição, Coronel Serudo Martins, Nossa Senhora das Graças, Nossa Senhora da Paz, São José, Ilha da Trindade e Cristo Redentor, além da Costa da Conceição.

“Estou cobrando publicamente a Seduc para que ela faça a obra e devolva para esta comunidade, em especial para os seus alunos, o mínimo de dignidade. Já oficializei e irei acompanhar, era para obra começar em 2019 e até agora a realidade continua. Espero que a Seduc cumpra o seu papel”, finalizou.

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