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22 de novembro de 2024 | 01:13

Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental escolhe as melhores reportagens de 2023

Profissionais da imprensa local foram reconhecidos durante a cerimônia de premiação da segunda edição do Prêmio Águas de Manaus de Jornalismo Ambiental, que teve como tema “Saneamento: o futuro em pauta hoje”.

O evento reuniu profissionais de diversos veículos de comunicação da capital amazonense, em uma noite com a entrega de 20 prêmios em oito categorias.

Aproximadamente 500 pessoas participaram do evento, no Salão Nobre do SESI Clube do Trabalhador, na zona leste da cidade.

Ao todo, 113 materiais jornalísticos foram inscritos, o que representa um salto de mais de 60% em relação à primeira edição do prêmio. Mais de 40 veículos de imprensa participaram desta edição.

“Foi um nível altíssimo e a quantidade de inscritos mostra que o saneamento básico é um tema que merece essa atenção especial por parte da imprensa. Esse momento é de agradecer também a eles pela dedicação e pelo empenho que colocaram nestes materiais”, comenta o diretor-presidente da Águas de Manaus, Diego Dal Magro.

A novidade neste ano foi a inclusão da categoria Repórter Cinematográfico. Quem levou o primeiro lugar foi o cinegrafista Rômulo da Silva Reis com o trabalho “Água Que Transforma Vidas”, exibido pela TV Norte.

“Estou muito emocionado por ter ganhado esse prêmio. Fui convidado pela Mariana Rocha para fazer uma matéria especial. Chegando lá, eu vi a possibilidade de fazer imagens que tocassem os telespectadores sobre a importância do saneamento e de como as vidas das pessoas mudam com a chegada dele”, diz Rômulo.

Foram entregues premiações em mais sete categorias: Universitário, Impresso, Fotojornalismo, Telejornalismo, Webjornalismo, Radiojornalismo e o Grande Prêmio de Jornalismo – este último, para a reportagem que alcançou a maior pontuação entre todos os inscritos.

Nesta edição, o Grande Prêmio foi para Catiane Moura, da Rede Amazônica, pela reportagem “Desperdício de Água – Impactos e Conscientização”. O reconhecimento emocionou a jornalista e a sua equipe. O material também foi premiado na categoria Telejornalismo.

“Eu estava afastada da TV há dois anos. Quando retornei para a Rede Amazônica, recebi essa missão: falar sobre o desperdício da água. Durante a apuração, descobrimos que Manaus tinha reduzido esse índice. Em televisão, a gente trabalha com muitas pessoas e todos ganharam esse prêmio. Agora é só comemorar!”, afirma Catiane.

Diretamente da Colômbia, onde está trabalhando, o jornalista Lucas Vasconcelos, do jornal A Crítica, celebrou bastante o prêmio na categoria Impresso.

“Foi incrível receber a notícia do primeiro lugar. Infelizmente não pude estar presente para receber o prêmio, mas vibrei da mesma forma como se estivesse. Importante destacar que essa reportagem só nasceu graças à luta incansável dos líderes comunitários em manter viva as poucas nascentes com água potável que existem em Manaus”, sintetiza Lucas.

No palco, ele foi representado por Márcio Ricardo Carmim da Silva, fotógrafo que o acompanhou na pauta. Ele também foi premiado e ficou em primeiro lugar na categoria Fotojornalismo.

Eu tive a ideia de ir até o Mindu para fazer uma matéria. Chamei o Lucas, mas não sabíamos ainda o que iríamos encontrar. Procuramos um especialista que nos levou na nascente do Mindu, onde a água é limpa”, disse Márcio.

Case Beco Nonato

Durante a festa, as ações da Águas de Manaus para levar saneamento básico a comunidades vulneráveis foram destacadas.

O projeto simbólico do Beco Nonato (primeira área de palafitas a receber água e ter acesso ao esgotamento sanitário) ganhou uma homenagem logo na entrada da festa, com uma reprodução feita pelos artistas Antônio Paulo Rodrigues de Souza, Sincler Dias de Souza e Adilson Bittencourt de Araújo.

“É um trabalho que muito nos orgulha e que também apareceu em várias reportagens que estavam inscritas. Reconhecer os jornalistas é algo que temos muita felicidade de fazer. Esses profissionais ajudam a tirar dúvidas, explicam e, com muita credibilidade, conseguem traduzir informações que muitas vezes são mais técnicas”, destaca Celso Paschoal, diretor executivo da Águas de Manaus.

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