A plataforma virtual de conteúdo adulto por assinatura OnlyFans descartou sua iniciativa de proibir usuários de publicarem material exibindo “conduta sexualmente explícita”.
“Obtivemos garantias necessárias para apoiar nossa comunidade de criadores diversificada e suspendemos a mudança de diretriz planejada para 1º de outubro”, tuitou a OnlyFans.
No início da semana, a empresa sediada em Londres disse que a diretriz de proibição estava de acordo com solicitações de seus bancos parceiros e seus provedores de pagamento.
A OnlyFans não respondeu de imediato a perguntas pedindo mais detalhes sobre as “garantias obtidas”.
Em entrevista ao jornal Financial Times, o fundador da OnlyFans, Tim Stokely, culpou o tratamento “injusto” dos bancos, que torna difícil para a empresa pagar criadores.
A plataforma, fundada em 2016 e que ganhou popularidade durante a pandemia de Covid-19, diz ter 30 milhões de usuários.
O site encontrou um nicho de criadores de conteúdo virtual que estão ganhando dinheiro diretamente dos fãs por meio de plataformas de redes sociais como YouTube e Instagram.
Profissionais do sexo recorreram à OnlyFans para vender conteúdo e ganhar dinheiro com mais segurança na internet durante a pandemia.