A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando o caso da pequena Sophia Ângelo Veloso da Silva, de 11 anos. Ela foi encontrada morta, ontem terça-feira (28-mai), dentro de uma lixeira na Rua Berna, na comunidade de Guarabu. O irmão da ex-madrasta de Sophia foi preso e admitiu ter desferido pelo menos 35 facadas na vítima.
HOMEM CONFESSOU O CRIME
O pedreiro Edilson Amorim dos Santos Filho, de 47 anos, foi preso como o principal suspeito pela morte de Sophia. Ele deve responder por estupro de vulnerável, homicídio e ocultação de cadáver. A menina foi atingida na nuca, no peito, nas pernas e nas costas.
“Ele demonstrou extrema crueldade e agressividade ao desferir , aproximadamente, 35 golpes de facas contra a criança. Após o crime, ele planejou como ocultaria o corpo e decidiu dispensá-lo em uma caçamba de lixo para garantir sua impunidade pelos crimes, já que o lixo daquela caçamba seria triturado na usina do Caju e seria muito difícil a localização do corpo”, disse o delegado Felipe Santoro à TV Globo.
INVESTIGAÇÃO
Por volta das 7h de segunda-feira (27-mai), Sophia desapareceu a caminho da escola, na Ilha do Governador. Os familiares só notaram o desaparecimento às 15h. Eles refizeram o trajeto da criança e, por meio de câmeras de segurança, viram a vítima com Edilson.
Na casa dele, os agentes encontraram um short utilizado pela menina no dia do desaparecimento. Além de uma faca e uma chave de fenda torta. A ferramenta, que estava escondida, tinha sinais de sangue. O material será periciado.
“Tá dolorido, estou destruído. Ele não merecida estar aqui pelo que ele fez com a minha filha. Ele não merece perdão. Todo mundo amava a minha filha. Ele arrancou uma parte de mim. É um buraco que ficou no meu peito que vai demorar para ser tampado, se é que será tampado”, afirmou Paulo Sérgio da Silva, pai da menina.
Ainda segundo a polícia, após matar a menina, o homem amarrou suas mãos e os braços com fios elétricos e enrolou o corpo em uma lona e depois, usando um carrinho de mão, colocou o corpo na caçamba de lixo.