O projeto de Lei que muda a forma de cobrança da taxa de iluminação pública, que pode causar reajuste de até 15% da fatura de energia elétrica, avançou na Câmara de Manaus, nesta segunda-feira (18-out) depois de muita polêmica.
O vereador Amom Mandel (sem partido) liderou as tentativas de brecar o projeto, mas teve os argumentos não aceitos pelo vereador Wallace Oliveira (Pros).
“Não posso votar a favor de um projeto que claramente traz problemas à população. Manaus não pode aceitar mais um reajuste, por isso, votei contrário ao parecer e continuarei mantendo voto negativo a todo e qualquer projeto que crie qualquer aumento, afirmou Amom.
O projeto tramitou em caráter de urgência, e havia sido retirado de pauta na primeira votação, realizada na quarta-feira (06-out), pela liderança do prefeito, após a manifestação contrária de 8 parlamentares.
Com a aprovação da maioria dos vereadores, a prefeitura poderá trocar a cobrança da Cosip (Contribuição para o Custeio do Serviço de Iluminação Pública) de UFM (Unidade Fiscal do Município) para Real. Segundo os parlamentares contrários ao projeto, a mudança vai causar aumento na tarifa final da energia.
“Não é o momento de aumentos e, na minha opinião, nunca será. Não é justo a prefeitura que tem R$ 7 bilhões de orçamento, aumentar a taxa de iluminação pública alegando não ter dinheiro”, concluiu Amom Mandel.