Por Fábio Costa*
Redação ZH – Com o retorno do ano letivo das escolas públicas de Manaus, marcado para a segunda-feira (06-fev), a cidade enfrentará novamente os tortuosos congestionamentos. A exemplo de anos anteriores, a falta de planejamento na mobilidade urbana por parte do Instituto de Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU) coloca à prova a paciência dos motoristas da capital.
Estudo aponta que o número de usuários do transporte coletivo caiu 12%
Em Manaus, o número de usuários do transporte coletivo diminuiu 12% nos últimos 10 anos, segundo o Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU). A diminuição foi constatada pelo órgão entre os anos de 2005 e 2015.
Os dados mostram que houve um aumento de pessoas usando transportes individuais. A mudança causa mais congestionamento na cidade.
Taxa de motorização
Na contramão da diminuição de usuários do transporte coletivo, a taxa de motorização na capital apresentou alto índice a partir de setembro de 2022, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Na ocasião, Manaus tinha uma frota de 844.241 veículos. A população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com dados prévios do censo 2022, era de 2 milhões 54 mil 731 pessoas, em setembro.
Com isso, a taxa e motorização, que é a relação entre esses dois dados, ficou em 2,43 habitantes por veículo. É uma das maiores taxas entre as capitais do País, ficando atrás apenas de Maceió (2,47), Salvador (2,61), Macapá (2,68) e Belém (2,69).
O IMMU, até o término desta reportagem, não disse quais ações seriam realizadas para diminuir os impactos no trânsito. Estima-se que neste ano, cerca de 230 mil alunos voltem a frequentar a rede pública de ensino.