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7 de setembro de 2024 | 20:21

Monstro: adolescente mata os pais e a irmã porque foi proibido de usar o celular

Um crime hediondo, cometido por motivos banais, revela que a saúde mental dos jovens pode ser abalada por causa do uso de aparelhos eletrônicos, como celulares e tabletes.

Foi o que revelou um adolescente de 16 anos, que matou a tiros os pais adotivos e a irmã porque eles proibiram o garoto de usar o computador e o celular.

O crime aconteceu na sexta-feira (17-mai), na zona leste de São Paulo, e os detalhes foram revelados hoje, em depoimento do adolescente à polícia.

De acordo com o menor de idade, ele matou a família entre a tarde e a noite de sexta-feira e passou o fim de semana com os corpos.

O adolescente ligou hoje de madrugada para a Polícia Militar  para comunicar o crime e se entregar.

À polícia ele disse que sempre teve desentendimentos com os pais e que, na quinta-feira (16) eles o haviam chamado de “vagabundo” e tomado seu celular.

Segundo o adolescente, isso impediu que ele realizasse atividades escolares. Após o episódio, ele planejou matar os pais.

Pai morreu com tiro na nuca

No dia seguinte, quando estava sozinho em casa, pegou a arma do pai, que era guarda civil municipal em Jundiaí, e fez testes com o armamento, uma pistola Taurus 9 mm.

Mais tarde, assim que o pai chegou à residência, por volta das 13h, o menor de idade o esperou se debruçar sobre a pia da cozinha e atirou nele pelas costas, com um tiro na nuca.

Ao subir as escadas da casa, o adolescente se deparou com a irmã, que perguntou de onde veio o barulho de disparo. Ele, então, deu um tiro no rosto da irmã.

Sem demonstrar remorso, o menor de idade disse aos policiais ter almoçado na cozinha da casa, ao lado do corpo do pai.

Depois, foi para a academia e, ao retornar, ficou esperando a chegada de sua mãe.

Tiro e facada na mãe

Por volta das 19h, assim que a mulher chegou em casa, deu um grito ao se deparar com o cadáver do marido.

Enquanto ela se debruçava sobre o corpo, o adolescente também atirou nela pelas costas.

No sábado, um dia após matar os pais, foi até o corpo da mãe e enfiou uma faca nas costas dela. Ele disse que ainda estava com raiva por ter sido castigado com o “confisco” do celular.

“Faria de novo”

Em depoimento, o adolescente disse pensou em matar os pais anteriormente e que, se pudesse, “faria novamente”.

Ele afirmou que a ideia, a princípio, não envolvia a morte da irmã, mas que precisou matá-la após ela perceber o som de disparo.

Após ser ouvido no 87º Distrito Policial, o adolescente foi encaminhado para a Fundação Casa.

O caso foi registrado como ato infracional de homicídio – feminicídio; ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver.

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