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1 de maio de 2024 | 17:29

AM registra mais de 57 mil casos de malária

Em 2021, o Amazonas registrou 57.194 casos confirmados de malária. O número é um pouco menor do que foi registrado em 2020, quando 58.907 pessoas foram infectadas.

O cenário epidemiológico da doença no estado apresenta estabilidade dos casos registrados nos últimos dois anos. Os dados foram divulgados nesta quarta (5), pela Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP).

Os municípios que mais apresentaram casos de malária em 2021 foram:

  • Barcelos (9.144);
  • São Gabriel da Cachoeira (9.010);
  • Manaus (4.459);
  • Tefé (3.360);
  • Tapauá (2.721);
  • Santa Isabel do Rio Negro (2.572);
  • Carauari (2.247);
  • Coari (1.974);
  • Canutama (1.939);
  • e Lábrea (1.915).

 

No ano passado, os picos de casos foram registrados no período sazonal para malária, que coincide com a vazante dos rios no Amazonas, compreendendo principalmente o período de julho a outubro.

Os dados constam no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica – Malária (Sivep-Malária), do Ministério da Saúde.

De acordo com a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, são realizadas ações estratégicas de combate à doença, pelas secretarias municipais de Saúde, com repasses federais anuais para subsidiar o controle da doença em todo o estado.

No Amazonas, as ações de diagnóstico da malária são coordenadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM), junto às unidades de saúde.

Implementação de novo medicamento

 

A FVS informou que o Amazonas deu início, em setembro do ano passado, à fase de implementação da tafenoquina, medicamento que reduz o tempo de tratamento da malária vivax, tipo mais comum da doença.

Manaus e Porto Velho (RO) são as primeiras cidades do mundo a utilizar esse tratamento.

Seis unidades da rede pública estadual de saúde na capital passaram a receitar o medicamento, juntamente com o teste G6PD, para diagnóstico deste tipo da doença.

A tafenoquina é um medicamento administrado em dose única, que facilitará a adesão do paciente e será uma alternativa ao tratamento com primaquina, administrada por sete dias. A nova droga não exclui o uso associado com cloroquina.

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