Com o avanço da tecnologia, temos visto com frequência várias celebridades serem substituídas por suas cópias digitais, criadas por inteligência artificial, em campanhas de marketing e outras atividades.
Essa tecnologia permite alterar a aparência e características dessas celebridades, tornando suas imagens mais conectadas com o público.
O único requisito é que essas pessoas dediquem alguns minutos em um estúdio com um scanner 3D capaz de criar representações praticamente ilimitadas a partir de suas imagens.
Alguns exemplos recentes desse fenômeno incluem o lançamento da nova linha de produtos de moda com a imagem do jogador de futebol Neymar.
No evento em Nova Iorque, Neymar apareceu com um avatar 3D criado por inteligência artificial através do software MetaHuman, presente na ferramenta Unreal Engine da Epic Games, projetado originalmente para criar personagens realistas em videogames.
Além disso, a Metaphysic utilizou inteligência artificial em 2021 para criar um anúncio promovendo a marca de barbeadores Procter & Gamble com a imagem rejuvenescida do ex-jogador da NFL Deion Sanders.
No cinema, a Metaphysic assinou um contrato para realizar o rejuvenescimento por IA dos atores Tom Hanks e Robin Wright para o filme “Here”, dirigido por Robert Zemeckis.
Mais jovens nos desfiles de moda
Os desfiles de moda também estão começando a explorar essa tecnologia.
Em abril, a modelo Eva Herzigova lançou sua versão virtual que poderá ser usada em desfiles online. No caso dela, a propriedade da versão virtual pertence à sua própria agência.
Além disso, a inteligência artificial também está sendo utilizada para criar dublês virtuais que podem interagir com o público, como é o caso do ex-astro da NBA Carmelo Anthony.
Ele teve um dublê interativo criado pela empresa Soul Machines, que interage digitalmente com seus seguidores em plataformas como Instagram, TikTok, Twitter e YouTube.
No entanto, essa tecnologia não está livre de preocupações. Celebridades como Will.i.am, que teve seu dublê digital criado pela Soul Machines, expressaram suas preocupações com o uso dessa tecnologia também para fins maliciosos, como os deepfakes.