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23 de abril de 2024 | 19:28

Bolsonaro é o responsável pelo aumento nos combustíveis e pela inflação no País, avalia dep. Serafim

A responsabilidade pelos aumentos excessivos no preço dos combustíveis é do presidente da República, Jair Bolsonaro, e não do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque! A declaração é do deputado estadual Serafim Corrêa (PSB), que hoje (12-mai) comentou o descontrole da inflação no País e o alto preço dos combustíveis pago pelos brasileiros.

“O que mais agonia o povo brasileiro neste momento é a inflação, e um dos itens que puxa a inflação para cima é o aumento constante dos combustíveis, principalmente do óleo diesel, que é a base do transporte brasileiro”, afirmou Serafim.

“É algo que o presidente da República faz de conta de que a culpa é dos outros, que não é dele”, disse o deputado em seu discurso na Assembleia do Amazonas.

O parlamentar relembrou as demissões do ex-presidente da Petrobras, Joaquim Luna, e do ministro Bento Albuquerque, exonerado na última quarta-feira (11), após o anúncio da subida de 8,8% do diesel.

“Outro dia, a Petrobras aumentou o preço do diesel. Como consequência, demitiram o presidente da Petrobras. Ele [Bolsonaro] quis dizer que a culpa é da Petrobras. Aí a Petrobras aumenta de novo e o presidente demite o ministro de Minas e Energia”, relembrou Serafim.

“Venho aqui alertar a todos, porque tem gente dizendo que o presidente não tem culpa. A culpa é do ministro’. Aí a Petrobras anunciou o aumento de 8,8% no diesel. Será que a Petrobras vai demitir o outro diretor?”, questionou.

Gasoduto de R$ 100 bilhões

O líder do Partido Socialista Brasileiro na Casa Legislativa também mencionou a construção do ‘centrãoduto’, um gasoduto no valor de R$ 100 bilhões.

“O governo tem ônus e tem bônus. Você tem que procurar surfar nos bônus e tem que pagar o preço pelos ônus. O que está acontecendo é que o governo Bolsonaro quer surfar, aliás ele nem surfa nos poucos bônus que ele tem e não quer pagar o ônus de ser governo”, comparou Serafim.

“Quem é governo tem que tomar medidas duras, medidas, muitas vezes, antipáticas, medidas que contrariem interesses. Vejo a grande imprensa anunciando o ‘centrãoduto’, que é a construção de um gasoduto por R$ 100 bilhões”, explicou o deputado.

“Pegaria o dinheiro do pré-sal que ao invés de ir para o Tesouro, iria para a construção do gasoduto”, acrescentou.

De acordo com o deputado, a obra do gasoduto beneficia o empresário Carlos Suarez, proprietário da Cigás, que comprou as áreas de concessão, em 2002, por R$ 1,5 milhão, hoje incluídas na MP da privatização da Eletrobras.

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