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24 de abril de 2024 | 17:19

Dermilson Chagas defende o direito de humorista trabalhar em paz, sem ser perseguido

Thiago Caldeira, conhecido pelo personagem Abdias “Cabucão”, disse que foi afastado por ordem do governador Wilson Lima do Festival de Parintins, no qual já apresentava há quase 20 anos e que tem sido perseguido em outros locais.

O deputado estadual Dermilson Chagas (Republicanos) disse que Thiago Caldeira merece respeito como artista e cidadão e deve ter o seu direito de trabalhar assegurado.

No último fim de semana, Abdias gravou um vídeo emocionado pedindo que o governador Wilson Lima (UB) pare de persegui-lo.

Dermilson Chagas lembrou que o humorista fez críticas à gestão de Wilson Lima como governador do Amazonas e por isso está sendo perseguido.

No fim de semana, Abdias foi informado de que não iria apresentar neste ano o festival folclórico de Parintins, evento que o humorista apresenta há quase vinte anos. Além disso, ele recebeu uma intimação para que prestasse depoimento na Delegacia Geral por calúnia e difamação contra Wilson Lima.

“Eu gostaria de fazer uma nota de repúdio contra o governo e a favor do Abdias. Aquele gesto que o Abdias fez foi de desespero. Aquele gesto é simplesmente o Governo sufocando o que ainda resta para o cidadão: o trabalho. A perseguição que o Governo faz não é só a você Abdias, diversas outras pessoas foram perseguidas e outras continuam sendo”, afirmou o deputado.

‘Se esta Casa não se posicionar sobre essa perseguição será uma omissão. Que cara nós podemos ter com a população vendo essa arbitrariedade, do governador praticando perseguição com as pessoas. Nós não podemos nos calar diante disso”, acrescentou.

O deputado destacou ainda que as palavras de Abdias vão além da sua arte e que elas são um desabafo não só dele, mas da sociedade que está insatisfeita com a atual gestão do Governo, porque há falta de investimento na estrutura da Saúde, porque falta remédios, falta exames, falta consulta, e porque há falta de segurança, tem assaltos de ônibus todos os dias, ataques de facções, falta de policiamento, entre outros problemas.

“O Abdias perdeu o pai, que era uma referência para ele e sua família e um colega tecladista, que trabalhava com ele durante os dias da crise de oxigênio em Manaus. E tudo isso aconteceu por negligência desse governador que está no poder”, concluiu Dermilson.

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