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20 de abril de 2024 | 08:31

Dia Int. da Enfermagem: profissionais do AM reclamam de atrasos de salário e péssimas condições de trabalho

Em seu pronunciamento na sessão ordinária da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), na manhã desta quinta-feira (12-mai) o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) destacou a importância da profissão no Amazonas, especialmente durante a pandemia da Covid-19, mas criticou o Governo pela falta de valorização da categoria.

Para Barreto, apesar do dia festivo, o Estado não tem o que comemorar diante dos diversos problemas que afetam os profissionais da enfermagem como salários atrasados, não pagamento de direitos trabalhistas e péssimas condições de trabalho.

“Nesse Dia Mundial de Enfermagem, aqui no Amazonas, infelizmente, não há o que se comemorar, porque neste Estado que arrecada bilhões, mais de 400 profissionais da saúde estão sem receber há três meses e mais de 5 mil técnicos de enfermagem que lutaram na pandemia não receberam até hoje o seu ticket alimentação e seu risco de vida. Hoje, a enfermagem no Amazonas é maltratada”, afirmou Wilker.

Principal porta-voz da categoria na Casa Legislativa, Barreto reforçou que o atraso de salários, que variam entre dois a quatro meses e afeta mais de 400 profissionais da saúde que atuam na rede pública estadual, mais da metade são da enfermagem. Para se ter ideia, mais de 274 enfermeiros intensivistas lotados em 14 unidades de saúde do Estado estão há três meses sem receber seus vencimentos.

“Eu não sou da área de saúde, mas pelo pouco que conheço, a gente sabe que quem carrega o piano é a enfermagem. É toda uma cadeia de médicos, fisioterapeutas e demais profissionais, mas a enfermagem é indiscutivelmente o carro-chefe. Mas infelizmente, o Amazonas é um péssimo exemplo de tratamento, qualidade de trabalho, alimentação e o que é pior, não remunera o profissional que trabalhou dignamente”, ponderou o deputado.

Por fim, o parlamentar voltou a cobrar a convocação do secretário estadual de saúde (SES-AM), Anoar Samad, à Casa Legislativa para explicar as problemáticas enfrentadas pela enfermagem no Estado.

“A oposição não morde, ela cobra. O secretário de saúde está na função pública, se não quiser ser cobrado publicamente, renuncie ao cargo. Estou cobrando há meses e esta Casa não se movimenta na direção de socorrer enfermeiros, num gesto claro de omissão. Por isso, a minha solidariedade a enfermagem do Amazonas e meu repúdio a um governo caloteiro”, finalizou o parlamentar.

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