Em uma noite marcada por emoção, reconhecimento e empoderamento, a empresária amazonense Cileide Moussallem participou, nesta quarta-feira (30-abr), do lançamento do livro Virando Páginas, no Auditório Franco Montoro, no Palácio 9 de Julho, sede da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A obra reúne relatos de superação de diversas mulheres brasileiras e destaca trajetórias que transformaram dor em força e desafios em caminhos de renovação.
Cileide, conhecida por sua atuação social e pelo trabalho à frente do núcleo estadual da Virada Feminina no Amazonas e do Portal CM7, foi uma das homenageadas da noite e teve sua história retratada em uma das páginas do livro. Durante a cerimônia, ela foi chamada ao palco para receber um exemplar da publicação, em um momento de forte comoção para os presentes.
“É gratificante poder colaborar, com a minha história, com outras mulheres. No Amazonas eu presido a Virada Feminina e me comprometo em continuar ajudando as vítimas de violência doméstica, as mulheres ribeirinhas e vulneráveis”, declarou a empresária, visivelmente emocionada, durante a sessão de autógrafos que se seguiu à solenidade.
O lançamento de Virando Páginas teve como objetivo dar visibilidade a histórias reais de mulheres que, apesar das adversidades conseguiram reconstruir suas vidas com dignidade e hoje inspiram outras a fazerem o mesmo. A obra é parte de uma iniciativa da Virada Feminina, movimento nacional que atua na defesa dos direitos das mulheres e no incentivo à sua autonomia econômica e social.
A trajetória de Cileide Moussallem, segundo relatos presentes na obra, envolve não apenas sua atuação como empresária, mas principalmente sua luta incansável por justiça social no Amazonas. À frente da Virada Feminina no Estado, ela promove ações que impactam diretamente comunidades ribeirinhas, indígenas e urbanas vulneráveis, com foco no combate à violência doméstica, na promoção da autoestima feminina e na criação de oportunidades de capacitação profissional para mulheres em situação de risco.
Na ocasião, Marta Lívia Suplicy, presidente da Virada Feminina Internacional, reforçou a importância da união feminina, afirmando que “é preciso fazer a sororidade ser mais do que uma palavra — deve ser uma obrigação”. A frase ecoou entre as presentes, refletindo o espírito do evento: uma rede de apoio, acolhimento e transformação.
“Antes dela [Cileide] ter aceitado presidir a Virada Feminina [no Amazonas], a gente pesquisou muito o nome dela e para mim é uma honra ter você. Para mim, você é uma grande liderança. Você é uma das mulher que eu mais admiro. Não é porque você coloca a boca no trombone, é porque você coloca o coração antes de reivindicar“, disse Marta Lívia.