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1 de maio de 2024 | 03:25

Golpista da OLX tinha prazer em enganar e causar prejuízo às vítimas

Ela é conhecida pela polícia como a  Golpista da OLX, por causar prejuízo de R$ 750 mil a dezenas de vítimas.

Viviane Pereira dos Santos, de 37 anos, era vendedora de carros, mas descobriu que ganharia mais dinheiro ao entrar no mundo do crime, enganando pessoas que buscavam carros novos e usados.

A estelionatária foi presa nesta semana, após a polícia do Distrito Federal receber uma enxurrada de denúncias contra a mulher.

Segundo a polícia, só em 2023, foram 44 ocorrências contra Viviane, acusando-a de estelionato.

Os golpes variavam de pequenos valores, como R$ 1 mil, até R$ 70 mil. A estimativa é que a golpista tenha causando um rombo de R$ 1 milhão, em 60 ocorrências nas quais ela aparece como autora dos crimes, desde 2021.

Prazer em enganar e roubar

Em 30 de junho, Viviane foi alvo da Operação Gasoline contra a loja de carros Fort Veículos, na Cidade do Automóvel, que praticava crimes de estelionato.

Ainda assim, ela não se inibiu e continuou a agir de forma fraudulenta. No mesmo dia, poucas horas após a operação ser deflagrada, a vendedora de automóveis aplicou outro golpe, com prejuízo de R$ 37 mil.

A nova vítima foi à concessionária comprar um carro e ficou acertado pagar a quantia em três parcelas de R$ 10 mil e em uma de R$ 7 mil. Todas por Pix em depósitos diários.

Após o quarto dia de pagamento, a vítima foi à concessionária buscar o carro que tinha comprado.

Quando o cliente chegou ao estabelecimento, segundo o boletim registrado, Viviane teria dificultado a venda, “dizendo que o automóvel estava em uma oficina para realizar um conserto de lanternagem”.

A vítima ligou para oficina apontada por Viviane e tomou conhecimento de que o veículo comprado não estava no local.

Segundo investigações da Polícia Civil, no mesmo dia em que foi alvo de busca e apreensão, a golpista usou o dinheiro da vítima para comprar um iPhone na Feira dos Importados.

Com os bens bloqueados, Viviane orientava as vítimas a depositar em contas de funcionários.

Como agia a golpista

O método usado pela golpista é conhecido pela polícia. Ela aborda as vítimas em sites, como OLX, e identifica quem quer vender ou comprar veículos.

Em seguida, a vendedora se apresenta como uma ponte entre o anunciante e um possível comprador.

Viviane então aproveitava da estrutura do comércio para enganar as vítimas. “Trata-se de uma loja física de grande porte, com vários carros no local, inclusive de luxo, o que passava muita credibilidade aos clientes, induzindo-os a caírem no golpe”, destaca a investigação.

Para disfarçar, Viviane tinha o hábito de mudar o nome da loja. A empresa teve o CNPJ de Vivi Mulitmarcas, com o nome fantasia W Serra Multimarcas.

A loja fechou, e ela abriu em seguida Alvo Multimarcas, que também fechou. Depois, ela trocou por Gasoline e, em seguida, Fort Veículos.

 

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