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26 de abril de 2024 | 16:28

Governo e prefeitura devem explicar falhas no programa Asfalta Manaus, exige dep. Wilker Barreto

O governo do Amazonas e a prefeitura de Manaus deverão ir à Assembleia Legislativa dar explicações sobre o programa Asfalta Manaus I e II, oriundo da parceria entre os poderes, e que custou R$ 150 milhões aos cofres públicos.

A cobrança de explicações é do deputado estadual Wilker Barreto, que criticou a falta de transparência por parte do governo do Estado e prefeitura  na execução do programa.

O pedido de Wilker é uma resposta às informações desencontradas do Programa Asfalta Manaus, firmado através dos Convênios nº 002/2021 e nº 003/2021 celebrado entre o Governo através da Unidade Gestora de Projetos Especiais – UGPE e a Prefeitura, nos valores de R$ 100 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente.

Após o parlamentar cobrar, no dia 25 de maio, a relação nominal das ruas que foram e serão contempladas pelo programa, a UGPE encaminhou à Aleam uma lista de 803 ruas contempladas pelo Asfalta Manaus I, e que a segunda etapa se encontra em “processo licitatório”.

No entanto, a quantidade de ruas informadas no documento da UGPE não condiz com as mais de “mil ruas” divulgadas nas propagandas institucionais dos poderes estadual e municipal, o que para Barreto, comprova indícios de irregularidades.

“Como um deputado estadual vai acompanhar e fiscalizar a obra? O governo coloca na grande mídia que são mais de mil ruas, mas cadê a relação total das ruas, cadê o planejamento de execução?”,  questionou Wilker.

“Isso me cheira mal e aí com essas desinformações num convênio de R$ 150 milhões. Estou solicitando a presença da UGPE e da Seminf nesta Casa”, afirmou o deputado, que também irá acionar os órgãos de controle.

População reclama que ruas continuam com buracos

Ainda na tribuna, Barreto revelou que tem recebido denúncias de moradores reclamando do serviço de recapeamento feito pelo programa.

Diante dos protestos, Wilker enviou, no dia 27 de junho, uma equipe de engenheiros para inspecionar a execução do Asfalta Manaus nos bairros Cidade de Deus e Alfredo Nascimento, localizados na zona norte de Manaus e contemplados pelo programa.

Lá foi constatado ‘in loco” vários problemas, como ruas recapeadas pela metade, falta do serviço asfáltico nas ruas transversais dos respectivos bairros e ausência de meio-fio e sarjetas, contrastando com a realidade veiculada nas propagandas institucionais do Governo e Prefeitura.

“Recebi vários depoimentos da população revoltada, reclamando de ruas feitas pela metade e outras não. Esse Asfalta Manaus é um programa que o nome é bonito, mas se comporta de forma perigosa, propaganda demais e informação de menos”, finalizou.

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