Os vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM) discutiram hoje (03-out) os impactos ambientais que Manaus e a Região Metropolitana vêm enfrentando, ocasionados pela vazante dos rios.
O rio Negro, que banha Manaus, está medindo pouco mais de 15 metros de profundidade. Desde o dia 17 de junho, o rio vem descendo continuamente.
No início da vazante, as águas baixavam entre um e dois centímetros por dia. Atualmente, o rio desce a média de 20 centímetros diariamente, de acordo com as medições.
Os dados foram classificados pelo vereador Peixoto (Agir), em seu tempo de fala no plenário.
O parlamentar fez cobranças ao Governo Federal em relação à BR-319, que foi apontada por ele como uma opção para o abastecimento de insumos para a capital do Amazonas.
“Na pandemia vimos que a único meio de trazer oxigênio para Manaus era através da BR-319, mas tivemos um atoleiro tão grande que tivemos três dias de atraso”, disse Peixoto.
“Nessa semana a Petrobrás teve uma licença para explorar petróleo no nordeste, mas nós não conseguimos liberações ambientais para finalizar essa rodovia, que melhoraria a vida do nosso povo”, acrescentou o vereador.
O tema foi discutido também pelos vereadores Rosinaldo Cordovil (PSDB), Kennedy Marques (PMN), Professor Samuel (PL) e Eduardo Alfaia (PMN).
“O que temos visto é um Governo Federal inerte e de braços cruzados para o cenário caótico que está passando a nossa população ribeirinha. Não recebemos visitas para nos apoiarem a combater essa crise e me preocupo com isso” afirmou Eduardo Alfaia.
Outros vereadores seguiram na mesma também defenderam a BR-319 como saída para o abastecimento de insumos no Estado. Para eles, a vazante precisa ser vista com olhar sensível pelo Governo Federal.